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Tecnologia Educacional no Brasil e no Japão: um estudo comparado
(Pablo Silva Machado Bispo dos Santos)

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No Brasil, desde a década de 1970 temos o advento de pressupostos educacionais denominados tecnicistas, os quais propoem um controle cada vez maior da pedagogia, e da própria vida administrativa escolar. A partir da detecção desse problema[1], buscamos realizar uma análise comparativa entre a realidade educacional desses dois países, tendo como eixo norteador a metodologia do approach, proposta por Brian Holmes (1985) aplicada à comparação das metodologias didáticas de operacionalização das tecnologias (e das finalidades ) educacionais no Brasil e no Japão. Iniciaremos este estudo buscando analisar o surgimento das tecnologias eletro-eletrônicas no Sistema de Ensino Japonês (ANDRADE, 1982), o qual se deu a partir dos anos 50[2], devido à reestruturação produtiva [3] sofrida pelo Japão, por ocasião dos efeitos da divisão internacional do trabalho a que esse país se adequou, principalmente como produtor de bens de consumo eletro-eletrônicos. Assim pode-se dizer que o Japão sofreu nesse período uma intensa modificação na sua estrutura de ensino. De acordo com tal autor, o contexto educacional nipônico teve rapidamente de se adaptar à necessidade de preparar a mente dos jovens para o domínio de outras habilidades, além da memorização de conteúdos, tudo isto a partir da implementação de um sistema de ensino mais ágil em oposição à pedagogia tradicional (memorística), vigente o Japão, desde o Século XIX. Como suporte a esse projeto político-pedagógico, foram utilizadas tecnologias de ensino eletro-eletrônicas na aprendizagem dos conteúdos ditos de formação geral, assim a educação continuou mantendo seus aspectos reprodutivos no tocante á aprendizagem dos valores, e, direitos e deveres cívicos. No Brasil, tal como dito anteriormente, o predomínio da pedagogia tecnicista constituiu um sisterma oficial de ensino altamente centrado na predominância de um aprendizado híbrido, onde os conteúdos ligados à educação profissional e os conteúdos da dita formação geral foram organizados de forma a enfatizar o domínio dos elementos tecnológicos do ensino (computadores e ensino à distância (TV Escola, Rádio difusão educativa, Telecursos. ..)) como sinônimo de qualidade na educação, constituindo protanto uma inversão de finalidades, na qual a técnica (e o domínio desta) acaba por se constituir em um fim e em um suporte à educação. Bibliografia consultadaHOLMES, B. Equalitiy and freedom in education. Londres- Inglaterra, 1985: George Allen & Unwim.SAVIANI, D. Ensino público e algumas notas sobre universidade. SÂO Paulo, 1987: Cortez.KAZUO, I. Educação Escolar no Japão. Rio de Janeiro, 1993: Consulado do Japão.LIBÂNEO, J. C.. Adeus professor, adeus profesora?. São Paulo, 2000: CORTEZ.[1] Entendemos essa aplicação de uma racionalidade exclusivamente técnica e o uso desmedido de técnicas (psicológicas comportamentalistas) e tecnologias (eletro-eletrônicas) como um problema, na medida em que a escola passa a servir de suporte para o a prendizado técnico ao invés das técnicas serem suporte para o aprendizado escolar.[2] Os aspectos histórcio-político-sociais realcionados à educação japonesa nos anos 1950, encontram-se explicitados na seção anterior do trabalho.[3] No período supra-citado (o qual corresponde ao período cronológico Pós-Segunda guerra), as relações educação e trabalho se constituiras na diretriz orientadora do proceso de reestruturação da sociedade nipônica em nível educacional, social, e, econômico-político.



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