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A linguagem do deficiente visual
(Fatima Christina Labruna Moreira Santos)

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Não existem, certamente, déficits ou proficiências de linguagem que sejam peculiares aos cegos, ao contrário do surdo, o cego adquire a fala da forma habitual ( via aprendizado oral) e manobra a linguagem de maneira inteiramente normal.( utilizando-se da audição e da fala). Entretanto, a maioria dos estudos mostra que o cego tem distúrbios da fala mais freqüentemente do que as pessoas de visão normal. ( SAWREY & TELFORD, 1972 p.376)Citado por SAWREY & TELFORD ( 1972, p. 376 ), ROWE ( 1958) informa que nenhuma criança cega, em seu estudo sobre os tipos de desordem da fala, foi considerada gaga. Este autor indica ainda que as crianças congenitamente cegas são algo mais lentas na aprendizagem da fala e no desenvolvimento da linguagem, registra um certo atraso em relação às crianças que vêem. Isso dever-se-ia, pelo menos em parte, à ausência do componente visual do processo imitativo, o qual desempenharia um importante papel da fala.Essas crianças não podem ver os movimentos dos lábios e da boca, nem os movimentos ou gestos corporais que acompanham a fala.Elas dependem exclusivamente da estimulação e imitação auditivas.SAWREY & TELFORD ( p.376, 1972) cita também em seu livro, LOWENFELD( 1963 ) que identificou algumas características corretamente enumeradas da fala do cego, que são as que se seguem abaixo:· O cego fala numa cadência mais lenta do que a pessoa dotada de visão;· O cego fala mais alto, modula menos a sua voz e projeta-a menos adequadamente ( mais voz de locutor de rádio );· O cego tem menos variedade vocal;· O cego emprega menos movimentos corporais, expressões faciais e gestos enquanto fala;· O cego usa menos labiais na articulação. Convém mencionar que nem todos os estudos assinalam essas diferenças entre o cego e a pessoa que vê. Por causa da sua dependência exclusiva das pistas auditivas na percepção do discurso oral, o cego torna-se extremamente dependente da intensidade, volume e cadência da fala dos outros. Essas pistas auditivas somadas ao contato físico, como um tapinha nas costas ou um toque de mãos, tem grande significado para odeficiente visual.
Bibliografia ConsultadaParâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares / Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Especial.- Brasília: MEC / SEF / SEESP, 1999.Educação da Criança Excepcional – Samuel. Kirk & James. G. Gallagher – Martins Fontes- São Paulo,1994, 3ª edição.Ensinando Crianças Excepcionais – Maria Therezinha de Carvalho Machado& Marlene Concetta de Oliveira Almeida. Livraria José Olímpio Editora, 2ª edição – ( s.d )Educação Especial: Atuais Desafios – Olívia Pereira,et alli – Editora Interamericana- Rio de Janeiro, 1980.Política Nacional de Educação Especial/ Mensagem da APAE – Julho/ Setembro 1994.O Indivíduo Excepcional – Charles W. Telford & James M. Sawrey – Rio de Janeiro, 1972, Zahar- editora.Caderno da TV Escola- Deficiência Visual – Ministério da Educação/ Secretaria de Educação a Distância – Marta Gil ( org ) nº 1/ 2000 Brasília – MEC.Educação do Excepcional – Ottília Braga Antipoff- Edições Pestalozzi Guanabara, Brasil, 1974.Mazzotta, Marcos José Silveira- Educação Especial no Brasil: Histórias e Políticas Públicas / Marcos José Silveira Mazzotta- 3ª ed- São Paulo: Cortez, 2001.Educação Especial: Visão de um Processo Dinâmico e Integrado/ Maria de Lourdes B. Canziani- Curitiba- Educa - Editora – Universitária Chapagnat a Universidade Católica do Paraná, 1985.Lowenfeld, B., Braille and Talking Book Reading: A Coparative Study. Nova York: American Foundation for Blind, 1945.Scott, R. A, The Making of Blind Men. Nova York : Rssell Sage Foundation, 1969. Barraga, N. C., Increased Visual Behavior in Low Vision Children. Nova York: American Foundation for the Blind, 1964.



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