Folha de São Paulo
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O tema aborto continua sendo um assunto polêmico, até mesmo nos países pertencentes a União Européia, em que a maioria deles admite tal prática. No próximo domingo, dia 11 de fevereiro de 2007será então realizado um plesbicito em Portugal. Dos 27 países membros da UE, apenas Malta e Irlanda são os mais severos quanto a este assunto. Dez países admitem o aborto quando por exemplo há existência de riscos a vida da mãe, e também em casos de estupro. Os outros 15 permitem a interrupção por motivosde impossibilidade financeira, mental ou física. .Porém a maioria desses países só permitem tal interrupção até a décima segunda semana de gestação ou há países em queé totalmente legalizada nos três primeiros meses de gestação Malta vai contra todos os países europeus, sendo o único país a proibir a interrupçaõ gestacional, em qualquer situação. Um dos motivos que impedem a realização de uma taxa maior de abortos na União Européia, é a condição financeira, pois a maioria destes países custeiam apenas metade do procedimento, sendo que a outra é obrigação familiar. Apenas alguns países, como a Finlândia e a Holanda, custeiam integralmente o aborto em qualquer condições. Tal plesbicito de domingo, repetirá a mesma pergunta realizada em 1998,feita paraos cidadãos portugueses,em que a maioria votou contra (51%), porém o indíce de abstenção foi de 68 % invalidando assim aquele plesbicito. Vale lembrar que o primeiro país a legalizar o aborto com certas restrições foi a Suécia em 1938.
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