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artigo
(beyth - nelson)

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EDUCAÇÃOINFANTIL E ESTÉTICA NUM MUNDO DOMINADO PELA MÍDIAELETRÔNICA. Opresente artigo procura trazer algumas reflexões sobre aestética e a consciência do belo, a partir da educaçãoescolar, e sobretudo, no corpo discente de uma determinada faixaetária, ou seja, alunos da educação fundamental.Como o belo é percebido pela faixa etária infanto-juvenil.Mas como uma criança, entre os seus 10 a 14 anos, apreendeesta dimensão da estética, quando influenciadafortemente pelas mídias eletrônicas no seu contextodiário de aprendizado? Que fenômenos estéticospodem estar sendo relacionados dentro desta perspectiva de percepção infantil? Cabesalientar neste artigo, que existem dois aspectos da percepçãoestética. A idealista, que considera a consciênciaanterior à matéria, dando-lhe causa; a materialistaque, ao inverso, considera a consciência posterior e produto damatéria. Na idealista houve quem chegasse a negar a própriaexistência da realidade objetiva. Isto tudo antes da invençãodas mídias eletrônicas ou das novas concepçõesa respeito da imagem, do tempo, do mercado globalizado, entre outros.E também do desenvolvimento dos jogos, das bandas, dosquadrinhos e da produção cinematográfica, ondeestes valores foram redimensionados, conforme exemplo que serácitado neste artigo. Cabe também verificar, que o objeto dereflexão é a estética percebida pela criançabrasileira, o que cria certas dificuldades de interpretação,dada as especificadades de como a filosofica estetica chegou atéeste continente e a estas populações.A EstéticaBrasileira é a da “arte pelo bem”, com intuiçãoe visão amorosas a desvendarem o universo, o belo, exaltandoe sublimando a vida e a natureza. Encerra os valores humanosimperecíveis, as virtudes, irmana as pessoas, os povos, asnações. Em seu humanismo afirma o conhecimento e orealismo. Conceituei-a já no período em que se iniciaa Reconstrução conclamada após a segunda guerramundial, propondo o realismo humanista como síntese dascontradições entre as idéias estéticas.Ao expô-la divisava-se a transformação socialpelas novas forças produtivas criadas pelas conquistascientíficas e tecnológicas, com a substituição gradativa do trabalho braçal pelo da capacitaçãointelectual para operar novos instrumentos. E’premissa nohumanismo da Estética Brasileira a igualdade humana, e ajustiça no usufruir dos bens produzidos e devidos àmassa escrava, serva e proletária de todos os tempos. Que napaz da Terra não haja excluídos e se reparta a herançacom eqüidade como exemplifica Cristo na simbólicamultiplicação dos pães, na doaçãoda túnica, ou de Si derramando o sangue por todos.Quando se analiza uma produção como Harry Porter,amplamente consumida pelos adultos e infantes de diversos paísese cidades brasileira, onde o cinema e vídeo sãorealidades presentes, percebe-se duas situações. Oenredo destas produções trazem, no que se refere aoaspecto físico e moral, a figura do personagem SHERECK, umogro e uma princesa fora dos padrões estéticos dabeleza ocidental, mesmo aquela preconizada nos quadrinhos ou mídiadedicada às crianças.O que dizem as crianças arespeito destes temas e personagens, bem como sua moral e sensoestético? Uma amostra dos blogs existentes na internet umaamostra pode dar ideia da dimensão do assunto:Agora que no caso de Potter, principalmenteos integrantes do inseparável trio principal, fazem umtrabalho apenas regular, mas não dá pra exigir muito decrianças semi-novatas na arte de atuar, com um diretor nãomuito ousado como Columbus, e um roteiro tão ruim. MacaulayCulkin não teve muito futuro após os mega-sucessosEsqueceram de Mim1 e 2. Talvez estes tenham melhor sorte, mas vão ter que seesforçar. O negócio de cinema hoje em dia émuito competitivo, e enquanto a indústria gosta de rostinhosbonitos em seus filmes, estes são facilmente (e rapidamente)substituíveis por outros ainda mais bonitos, sem dó.Não são atores ruins, mas é importante que se dêalguma chance para eles em trabalhos que exijam mais. Já osatores adultosfazem um bom trabalho. Com um roteiro fácil,Richard Harris dá um show de simpatia como o mago Dumbledore,neste que foi seu último papel antes de sua morte. Para ospróximos filmes (o terceiro já está sendofilmado, e o quarto já foi confirmado), Harris serásubstituído por Michael Gambon, outro ótimo ator, porémtenho certeza que os fãs vão sentir bastante falta deHarris. Pegunta-sesta abordagem até que ponto asconsiderações sobre a estetica são analisadasnestas produções e conduções nadainfantis destes roteiros e produções. Segundo aspesquisas da escritora e análises psicológicas, ascrianças adoram Harry Potter porque ele é sempredesafiado por valentões, é tratado injustamente emcasa, faz amizades, comete erros e escolhe entre o certo e o errado,mas acima de tudo, porque mostra como uma criança frágilse torna forte e respeitada. Ora, por mais absurda ou fantasiosa que se nos afigure,nãoexiste obra de arte sem vínculo com o real. Suprimindo frasesconotativas, metáforas e demais figuras de estilo, impedem aexpressão das idéias poéticas. E causammanifestações atávicas, fósseisartístico-literários, modelos ósseos dascavernas, curiosos pelo menos. E que na mente das criançasurbanas e com acesso a internet, vídeos, DVDs, e suafamiliaridade com jogos, filmes e outros recursos, nem sempre a ideíado clássica do belo e do moralmente correto são tônicasfrequentes nestes universos . Estaríamos caminhado para umanova concepção da estética nos meios escolares eno público infantil? Que tipo ou perspectiva da estéticapoderemos, ensinar, em nossos meios escolares, a esta clientelafortemente impregnada e influenciada de sensos estéticos quedivergem do sentido clássico do termo?



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