MENSAGENS ESPARSAS
(Joel S. Goldsmith)
A CARNE E O ESPÍRITOCarne é uma palavra de múltiplos significados. Sabemos que toda carne seca como a erva, e quem semeia para a carne o faz para a destruição. No entanto, o fenômeno da vinda de Cristo se traduz pelo fato de que o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Antes do suplício do Gólgota, convidou os Seus seguidores a celebrar a sua memória e a cada um enfatizou que o pão era a Sua carne. Por outro lado, há a advertência de que a carne é fraca, propensa ao erro e inclinada ao pecado, enquanto o Espírito vivifica e se destina à vida eterna. . Não obstante, a carne é nada mais do que o espírito feito tangível e em consonância com a terra, onde desenvolve a sua trajetória. A carne é uma vestimenta provisória da alma, mas mais do que isso, com ela se funde na alegria e na dor numa influência aparentemente recíproca. Cuidar do espírito é cuidar da carne também. Cuidar apenas da carne é priorizar o temporário e esquecer o lado eterno de cada um. Os romanos tinham bem assente essa necessidade de aliar o cuidado da mente aos do corpo como unidade indivisível. Numa das mais conhecidas orações da Igreja Católica, evoca-se a ressurreição da carne, e o sinônimo de santo é ser sadio, são, curado de corpo e alma. Toda manifestação provém do Criador, e a carne não pode se constituir em exceção. Ela é um produto que cedo ou tarde se transmuta na essência de onde proveio, que é o Espírito. Mas enquanto o indivíduo se demora no plano terreno, é importante estabelecer, o quanto possível, a harmonia entre a sua carne e a sua alma, que forma uma totalidade provisória, mas com uma finalidade de evoluir e crescer, em espírito e em verdade.
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