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Proprietários de Terra procuram apoio do Governo contra Invasões (Agência Terra - 22/02/2007)
(Steve Rogers)

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Cansados de sofrer invasões seguidas (14 ao todo)do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), e procurando não reagir de maneira violenta contra este movimento, donos de fazendas em São Paulo procuram sensibilizar o Governo Brasileiro a respeito de sua situação, questionando os rumos do processo de reforma agrária baseado em invasões de terras (muitas vezes produtivas) por parte do MST. Abaixo, segue a notícia que nos traz tal informação:

Ruralistas pedem novo rumo para reforma agrária

Presidente Prudente (SP) - Depois de sofrerem 13 ocupações realizadas pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) nos últimos dias na região do Pontal do Paranapanema, no extremo oeste do Estado de São Paulo, entidades representativas ruralistas da região se reuniram neste sábado no Sindicato Rural de Presidente Prudente para discutir os novos rumos da reforma agrária.Durante o encontro, o presidente nacional da UDR (União Democrática Ruralista) Luiz Antônio Nabhan Garcia, explicou que a entidade deverá encaminhar, no início da semana, um ofício ao presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva . O documento, assinado por todos os participantes do encontro, solicita novo rumo para reforma agrária com a colonização agrária de qualidade, sem vínculos políticos e ideológicos.O presidente da Usirop (União dos Sindicatos Rurais do Oeste Paulista), José João Auad Júnior, afirmou que a reforma agrária é um processo revolucionário pouco produtivo. E que a colonização é um processo de ocupação social e pacífico."Seguramente seremos atendidos porque somos em 28 sindicatos representando pelo menos 90 municípios. Além disso, precisamos retomar o debate porque o problema fundiário está sendo descaracterizado. Não podemos falar em latifúndio porque agora mesmo uma propriedade de 35 alqueires foi invadida em Araçatuba. Trata-se de uma pequena propriedade é até uma chácara e foi invadida", relata.O grupo vai enviar ainda uma carta ao governador José Serra, solicitando uma audiência. O documento também antecipa a frustração da classe em relação ao secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, Luiz Antônio Guimarães Marrey. "O secretário não conversou com quem tem legitimidade e representa os ruralistas. Ele cometeu no mínimo um ato desrespeitoso", disse, em referência ao fato de o secretário ter recebido representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil ).Os ruralistas também pretendem anexar um pedido para negociar diretamente com o secretário da Agricultura e Abastecimento, João de Almeida Sampaio Filho, em razão do mesmo ter conhecimento técnico sobre o setor."A reforma agrária como está, tem que acabar. Se os assentados não produzem, o governo fornece cesta básica, financiamento, semente e assistência técnica. Cerca de 150 mil hectares estão na mão de sete mil famílias que vivem às custas da sociedade civil. Enquanto os produtores rurais, se não produzirem, perdem sua propriedade", destacou o advogado especializado em causas agrárias Fernando Neves Baptista.As cartas receberão as assinaturas dos presidentes dos 28 sindicatos rurais do Oeste Paulista além de outras entidades como Usirop, UDR e Faesp (Federação de Agricultura do Estado de São Paulo).
Agência Terra - 24/2/2007 15:16:00

Esta notícia demonstra o quão se encontra fragilizada no Brasil a Sociedade Civil frente o ataque de alguns movimentos políticos organizados. O pedido dos Agricultores (muito justo por sinal) não é para que não sejam dadas condições de trabalho no campoaos que não possuem terra para cultivar, mas sim que este processo seja conduzido de maneira a não danificar nem se apropriar das propriedades rurais de muitos que lutaram por diversas gerações familiares para manter seu espaço de trabalho. Notemos que a proposta de reforma agrária dos ruralistas prevê que seja distribuída boa parcela de terra aos colonos, mas o MST insiste em uma política de invasões de Terras. Proudhon, em seu livro intitulado "A Propriedade Privada éum Roubo", defendia a idéia de que nenhuma propriedade deveria ser patrimônio individual, mas se analisarmos corretamente, até os dias de hoje este ideal se mostrou sempre fracassado. Mesmo em países socialistas como a antiga URSS e a China, a questão agrária na qual o Partido Comunista tentou buscar a coletivização da Terra foi acompanhada de sangrentas lutas e milhões de pessoas mortas de fome ao terem suas propriedades exproriadas. O MST, de caráter amplamente socialista aposta na luta (muitas vezes armada) e nas invasões como forma de tentar obter seus interesses de conquista fundiária. Ao que tudo indica, tentam seguir as idéias de Proudhon, mas ao mesmo tempo mantém um outro polo Capitalista, no qual vendem objetos pela internet e em lojas especializadas, e alguns de seus integrantes, além de serem advogados, donos de imobiliárias, economistas e etc se travestem de "trabalhadores expropriados". No Rio Grande do Sul houve casos de trabalhadores do MST que lutavam pela posse dos lotes e ao obterem do Governo os vendiam a pequenos proprietários para voltarem a invadir os mesmos lotes(!!!). Dwevemos também lembrar dos ganhos de exploração da imagem de figuras como Débora Rodrigues, que posou nua para uma Revista Masculina como forma de divulgar o MST. Enquanto isso o atual governo sustenta este movimento por meio de somas de dinheiro (dinheiro que vem dos contribuintes que trabalham e que, se invadirem qualquer propriedade alheia serão imediatamente presos!!!) consubstanciadas em cestas básicas, e ajudas de custo para integrantes do MST irem para outros países divulgarem suas idéias. O que há por trás disto? Conivência? Participação direta ou incompetência do Governo para lidar com a questão agrária no Brasil?



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- # Dicionário Da Terra.#



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