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Ocupação antrópica do homem no litoral - geologia
(andreia vb; joana pimpim)

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GEOLOGIA: A OCUPAÇÃO ANTRÓPICA DO HOMEM NO LITORAL

Com o objectivo de incidir sobre o litoral português e a ocupação antrópica nessa mesma faixa, relativamente às arribas, é de referir, desde já, que o litoral, uma área deveras frágil, é difícil de recuperar quando as suas potencialidades já se encontram degradadas. O recuo da linha da costa, devido aos fenómenos naturais e/ou antrópicos, é o principal problema que preocupa as populações de todos os litorais.
Em Portugal (segundo estudo realizado na década de 90), estima-se que 76% da população esteja fixada no litoral, agravando-se no Verão devido ao turismo. Não é preciso ser-se especialista para ver que tal número já deve ter aumentado, pois o litoral tem vindo a atrair muitas mais pessoas.

Nestas faixas litorais ameaçadas, é comum existirem arribas, ou seja, costas rochosas, com uma inclinação acentuada e, por norma, com pouca ou nenhuma cobertura vegetal. A energia mecânica da água do mar incita a abrasão marinha (erosão da costa marítima) ou a deposição de sedimentos, formando as praias. A abrasão dá-se, essencialmente, na base da arriba e pode haver queda de detritos que se acumulam, constituindo a plataforma de abrasão.

O dinamismo do litoral pode dever-se a fenómenos naturais tais como as regressões e transgressões marinhas (descida e subida do nível médio das águas do mar), a alternância dos períodos de glaciação e interglaciação ou a deformação das margens continentais provocada pelos movimentos tectónicos, mas também o Homem tem contribuído com a ocupação do litoral, poluindo e agravando o efeito de estufa, construindo as barragens e fazendo com que menos sedimentos cheguem ao litoral ou, ainda, destruindo as defesas naturais (dunas, por exemplo).

Tem-se procurado soluções, então, para que o avanço da linha de costa não seja maior e não destrua, por completo, a obra humana.Como medidas de prevenção, usualmente, são utilizadas construções transversais à linha de costa (esporões e molhes) ou longitudinais (paredões, enrocamentos e quebra-mares), mas que apenas oferecem protecção local e reduzida no tempo, pois a única solução 100% eficaz seria o Homem nunca ter ocupado a faixa litoral!

Infelizmente, os custos elevados na construção e na manutenção, o impacto na estética paisagística do litoral e o período de utilidade das construções, que findo acaba por torná-las estruturas de risco e inseguras, são barreiras à implementação destas medidas.Contudo, cabe às pessoas fazer um exercício de cidadania e, também, cabe ao governo aplicar-se no Ordenamento Territorial para que possam ser estudados e solucionados todos os problemas e criar uma legislação mais rigorosa, de modo a “salvar” o que nos resta.



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