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João Batista: Um Jornalista a Serviço do Social
(Lúcio Jr)

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Trabalhando em jornal, muito me agrada homenagear um jornalista; e o que homenageio é alguém especialmente caridoso, bastante voltado para o social: João Batista de Oliveira. Ele nasceu aqui em Bom Despacho mesmo, mas seus pais, Antônio de Oliveira Pinto e Geralda Maria das Dores, já falecidos, eram do Capivari dos Alves. Desde criança gostava de rádio. Conversamos sobre o fato de que, até hoje, na roça, o rádio é um meio de comunicação ainda muito forte. Muito jovem, João Batista saiu da roça diretamente para Brasília. Ele comenta que sentiu-se “um caipira em Brasília”. Estudou na capital federal, mas transferiu-se para a capital de nosso estado, mais próxima: Belo Horizonte. João Batista estudou num tempo em que as universidades eram poucas e, mesmo as privadas, eram concorridas e era difícil entrar em uma universidade, o que dirá formar-se.Viveu em Belo Horizonte durante treze anos. Voltou para ficar junto da mãe, que na época estava doente, e para exercer aqui o Jornalismo. Deixando para trás propostas de grandes jornais, um amplo horizonte profissional, para atuar em nossa cidade. Ele diz isso sem arrependimento. João contou que foi difícil readaptar-se em Bom Despacho. Estranhou muito o ritmo das pessoas, que é mais lento do que o de Belo Horizonte. Demorou a se adaptar com esse negócio de conversar na praça, rodinha de pessoas batendo papo calmamente. Algumas vezes, João Batista diz que pára e pensa: “por que essa correria?” De início, ia muito a BH, por causa das atividades culturais que lá existiam. Casou-se aqui na cidade com Maria Margarete de Oliveira. Aí passou a permanecer mais na cidade, principalmente nos fins de semana (momento em que costumava viajar). Ele define a rádio Difusora como sendo cultura, lazer, informação e prestação de serviços. Desde o tempo em que voltou (1988), João foi chamado pelo Dorvelino para trabalhar na rádio Difusora. A rádio tinha necessidade de entrevistas diárias. As pessoas precisavam de ajuda. Começou a entrevistar pessoas que tinham necessidades prementes e que pediam. Eu lhe perguntei por que ele não faz política, pois a política seria uma maneira de estender seus projetos e sua caridade para toda a comunidade. Desiludiu-se muito com a política, ao acompanhar a rotina da câmara dos vereadores, tarefa que ele exerceu durante muito tempo. Agora ele só cobre a câmara quando há algum assunto de destaque. Ele conta que já foi convidado para ser vereador, mas não quer participar para não ter imagem destruída nem decepcionar o eleitor, pois sabe que lá ele poderia ser somente uma minoria, uma vez que não aceita entrar em esquemas e deixar de lado seus ideais. A Ética é prioridade na vida de João Batista: ele conta que já foi convidado a participar de jornais na cidade. Mas, sem Ética, João não coloca o nome. Portanto, parabéns ao João por seu trabalho em prol do social em nossa cidade. Façamos votos para que ele continue sempre com seu notável profissionalismo e caridade como um exemplo para os profissionais do Jornalismo em Bom Despacho.



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