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Admirável Mundo Novo
(Fabíola arvalho)

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Segundo alguns filósofos, a gente só se reconhece nos outros - assunto que encheu de assunto os psicólogos. Talvez, para nos enxergarmos fora do espelho d´alma, é que escolhemos viver em sociedade. Precisamos saber, através de outra pessoa, o que realmente somos.Temos que ter o reconhecimento externo, pois não existe senhor sem escravo e nem escravo sem senhor.
No período Arcaico, quando Clístenes criou a democracia ateniense que assassinou Sócrates, criou, também, o castigo do ostracismo que consistia no envio do cidadão ao exílio, caso esse falasse ou defendesse algum ponto de vista diferente do establishment. Nos dias de hoje, em países democráticos, essa realidade ainda é praticada em pequena escala e de inúmeras e obscuras formas.
Contrariando, presunçosamente, Aristóteles que afirmava que o homem é um animal social, portanto necessita viver em sociedade, acredito que o homem é de fato uma ilha e o castigo do ostracismo se justifica por ele querer viver em arquipélagos. O nosso cérebro é isolado dentro da caixa craniana, cercado de água e para os tubarões virem, basta abrir a boca, escrever, tomar atitudes, denunciar...
E para lembrar Sartre,que dizia ser os outros ou o inferno que preenchem e definem nossa sociedade, no meio do inferno é que resolvemos passar os nossos dias e estabelecer as nossas relações. Resolvemos, então, nos educar no inferno, ser amigo de inferno, casar com o inferno, morrer no inferno e...ir para o céu!



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