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Memorial do Paraíso, o romance do descobrimento do Brasil
(Silvio Castro)

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O diário de cartas 'MEMORIAL DO PARAÍSO – o romance do descobrimento do Brasil' certifica o caminho longo que havia entre um continente (Europa) e outro (América). Silvio Castro provoca o leitor a balançar em ondas, e tempestade que aconteceram a tanto tempo. Quando uma das naus da armada composta por nove, se perde, é como se o leitor pudesse participar do desamparo daqueles que desapareceram desprendidos no grande mar. E dos que ficaram, consternados.A narrativa é feita através de cartas que o escriba envia a sua filha amada, Maria, através destas, o leitor penetra no revés de estarem distantes ou esperançosos de chegar às novas Índias. O cruzeiro fixo no firmamento, simples estrelas levaram os portugueses, pequeno país a descobrir e poder colonizar tão extensas riquezas brasileiras. É a inspiradora descrição de uma viagem tranqüila interpolada por cenas teatrais da representação do 'Príncipe Venturoso' aonde os diversos personagens viajantes nesta odisséia estão discriminadamente descritos como agentes esperançosos e expõem suas expectativas de liberdade e conquistas. Do mais nobre ao mais humilde, percebia a beleza daquela chegada que se mostrava infinita, mesmo aos que voltariam à Portugal, a expectativa era de graças ao firmamento fixo, ao céu limpo e claro, poderem voltar como se deslizassem pelo ar, pois a água se tornara fluída, leve, pois não havia sido traidora, rebelde, tampouco revoltosa. Havia um altar para rezar-se na nau, o que era feito com veemência todos os dias. Na nave do escriba, também ia o comandante-mor Pedro Álvares Cabral sentado em sua cadeira especial, fator que aumentava as esperanças de que seriam bem sucedidos em estarem fazendo esta viagem abençoada em prol do todo e da firmação da coroa portuguesa. Junto à terra tropical, os portugueses não querem nem mais dormir no sossegado interior das naus, pois estão excitados com a possibilidade de conhecê-la, esta materialização dos sonhos de muitos. Primeiramente, significa liberdade, e depois do conhecimento, prosperidade. Ficam maravilhados com tudo o que encontram na bela enseada aonde aportaram, os índios conforme a narração, soltam seus arcos e flechas ao aproximarem-se dos batéis nas ondas para trocar por qualquer coisa que os portugueses tivessem para lhes dar. Os índios nus, tanto os homens quanto as mulheres, os recebem amavelmente, e segundo o autor, participaram ativamente das missas feitas pelos portugueses nas novas terras como forma de agradecimento pela proteção recebida do Divino; os índios igualmente ajoelhavam em uma cena idílica, e auxiliaram na construção de cruzes em lembrança dos que se perderam na outra nau na viagem. O romance do descobrimento do Brasil, Memorial do Paraíso traz curiosidades sobre as primeiras impressões dirigidas com moderação e carinho para a filha Maria, a portuguesa que ficou a ver navios à espera do pai navegador. Por tudo isto, Silvio Castro, o historiador, nos dá o breve e profundo relato de "Memorial do Paraíso - o romance do descobrimento do Brasil" no qual Jorge Amado fez a introdução com dados pessoais e culturais. O amor do escriba pelo índio é intenso, a forte impressão que lhe causa o homem nu acompanhado da índia nua, descontraída a insinuar a possibilidade de possessão completa da novo e ambicionado paraíso. O costume aborígene mais descrito por Silvio Castro, era o de transpassarem os lábios colocando paus ou pedras verdes nos orifícios. A linguagem oral era a grande dificuldade pois não falavam uma palavra da língua do outro: nem português, nem indígena. Tampouco havia adiantado anteriormente terem levado algum índio a Portugal, pois o que sucedera foi que o índio apenas respondiam afirmativamente com a cabeça, a tudo que lhes era perguntado. Não entendiam a língua portuguesa, mesmo assim, levaram para a volta algum índio como pajem. O encarnado carmim do pau-brasil que a tudo tingia, nomeou a princípio a nova extensão territorial.

MEMORIAL DO PARAÍSO, o romance do descobrimento do il Volume 1 da Trilogia do Novo Mundo- Castro, Silvio -- Porto Alegre: L&PM, 1999



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