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Lições de Trotsky: o revisionismo histórico e a revolução permanente
(Pablo Silva Machado Bispo dos Santos)

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Subseqüentemente à morte de Lênin (que arda no fogo eterno do Arallu!), a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) veio a ter outro líder que continuaria o processo revolucionário iniciado por seu antecessor. Este líder eraTrotsky, que pertencia a uma facção adversária à de Lênin, dentro do próprio Partido Comunista, e era ligado a uma outra ala do Exército Vermelho. A facção liderada por Trotsky tinha em comum com a de Lênin o gosto pela matança e o uso indiscrimado de artifícios propagandistas. Dentre tais artifícios, dois merecem destaque: 1) a estratégia da Revolução Permanente; 2) O revisionismo.
O primeiro destes artifícios consiste na propagação da idéia de que a revolução ainda não havia se completado, e que o estado de coisas ditatorial que caracterizava o Socialismo Russo (prisões, mortes, deportações e degradação das condições de vida da população) consistia em um estado intermediário, em uma transição que seria superada assim que os inimigos fossem como um todo derrotados. Para tanto propunha um fortalecimento cada vez maior do aparato burocrático do Estado e uma associação cada vez maior entre o Politburo (partido socialista no poder) e o próprio Estado. omo não haviam praticamente inimigos dentro da URSS (os principais haviam sido mortos durante a Revolução) começa a URSS a procurar justificativas para manter o "estado de prontidão revolucionário"(e manteve, mesmo após a morte de Trotsky, por mais algumas décadas), utilizando-se para tnato de muita violência física (vide: KGB, exército vermelho) e de um enorme aparato de propaganda (na URSS só era permitida a existência de rádios estatais, do Pravda, Jornal do Politburo e, posteriormente, de uma rede de televisão estatal). Tal estado de coisas perdura até o início da década de 1990, quando, ao não ter mais ocndições de sustentar as pressões internacionais e as pressões internas por mudanças, Mikhail Gorbachev é obrigado a desmantelar a URSS e a abrir este (s) país(es) ao mercado internacional.
Já a segunda estratégio, conhecida como revisionismo (e que fez escola em muitos lugares do mundo, incluindo o Brasil) consiste em uma tentativa de suberter a lógica dos fatos históricos, ao "rever a história" e modificá-la de acordo com as diretrizes oficiais do Politburo. Assim, as gerações mais jovens acostumam-se a cultuar os "heróis socialistas" (haja visto a comoção que foi causada quando a múmia de Lênin é descongelada), apagando do passado destes qualquer menção à sua desonestidade ou a seu instinto assassino. A estratégia revisionista permitiu, por exemlo atribuir aos capitalistas a morte de 3 milhões de famílias de pequenos proprietários de terra expropriados e expulsos de sua gleba durante a revolução de 1917 por ordem de Lênin.
Estes artifícios foram e são ainda hoje seguidos em muitos lugares do mundo, e o Brasil não é diferente destes, e neste sentido é correto dizer que Trotsky influenciou e influencia ainda muitas pessoas neste País.
Outra questão que merece menção diz respeito ao fato de que, na antiga URSS o revisionismo foi responsável pela associação que fazemos entre Hitler e os governos de direita, quando na realidade, Hitler foi financiado por Stalin (fonte: arquivos de Moscou), e não por acaso o partido que leva o ditador alemão ao poder chama-se Nacional-Scoialista, porém este é tema de outro resumo que colocarei no shvoong a respeito de Hitler e sua ligação com o Socialismo...
Encerro este resumo na esperança de que gostem, e se não gostarem que exponham seus comentários pois sempre é importante suscitar o debate sobre idéias políticas desta magnitude.



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