CARTA FORENSE
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O jovem e rico editor estava em conflito com a esposa.A ação de separação litigiosa, que decidiria sobre a pensão alimentícia e a guarda dos filhos menores, dependia fundamentalmente de um processo criminal em que a mulher, defendida por meu pai Dante, era vítima de agressão.Certo dia, o editor telefonou para meu genitor indagando-lhe se poderia recebê-lo. Pediu que, por uma questão de discrição, o recebesse em sua casa, acrescentando que pretendia propor-lhe um acordo. Meu pai concordou em recebê-lo desde que viesse com seu advogado. No dia marcado o editor apareceu sozinho, dizendo que seu defensor tivera um imprevisto. Depois de narrar as agruras que passara em sua vida conjugal, insinuou a meu pai que este poderia ter uma grande vantagem econômica se facilitasse a ação criminal...Meu genitor, que era um gentleman, ao invés de simplesmente pô-lo para fora de sua casa, antes de convidá-lo a se retirar lhe disse que ele provavelmente recebera informações erradas sobre sua pessoa, pois não era um advogado que traía seus clientes...O jovem editor, envergonhado, se retirou. No dia seguinte enviou a meu pai uma coleção de livros, com um cartão em que dizia ter aprendido uma grande lição, ao saber que ainda existiam pessoas honestas...
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