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A História da Felicidade
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A HISTÓRIA DA FELICIDADEA HISTÓRIA DA FELICIDADE.doc

O historiador americano, Darrin Mc Mahon, acaba de lançar um livro muito bem escrito chamado Felicidade – uma história, onde conta, com clareza, as grandes mudanças, através da história, do conceito felicidade. A famosa carinha - Smiley (círculo amarelo com dois olhos e um sorriso), criado nos Estados Unidos em 1963, ficou conhecida em todo o mundo como o ícone da felicidade, pois não há nada que a represente mais que um sorriso. Entretanto a manifestação exterior do sorriso só teve a ver com a felicidade nos últimos 250 anos. Nem para Aristóteles na Grécia Arcaica, nem para São Thomas de Aquino, na Idade Média, nem para John Loke, no século XVII, a felicidade tinha a ver com o sorriso, pois, ao menos era considerada por eles como um sentimento. Na Grécia Arcaica a felicidade não era algo a que os homens pudessem almejar, pois ela lhes caberia, ou não, somente pelo destino. Os romanos herdaram idêntica idéia. Somente a partir de Sócrates é que alcançar a felicidade tornou-se projeto humano e os homens, segundo ele, poderiam atingi-la mesmo sendo uma tarefa muito difícil. Ser feliz, para Sócrates, era viver como os deuses, algo para poucos e o mais importante que buscar sensações agradáveis era fugir dos vícios e assimilar virtudes. Para o cristianismo a felicidade estava fora deste mundo, pois a graça divina só se revelaria num mundo superior destinado aos bons. Com o Renascimento a felicidade voltou, um pouco, à Terra, mas, somente com o Iluminismo, no século XVIII, a felicidade passou a ser algo a que todo ser humano podia aspirar e a mesma passou a ser encarada não como um presente de Deus, nem um golpe do destino, ou recompensa pelo bom comportamento, mas como um direito humano atingível por qualquer pessoa. Em 1780, o filósofo inglês, Jeremy Berthan, inventou uma fórmula matemática para medir a felicidade que nada teve de revolucionária, contudo, revolucionou o raciocínio subjacente, quando apareceu uma espécie de ciência da felicidade que começou a tomar forma nestes últimos anos. Esta nova ciência se acha num campo onde são encontrados biólogos, neurologistas, psicólogas e até economistas que utilizam ferramentas como a estatística, tomografia computadorizada ou mapeamento genético para tentar compreender o que faz uma pessoa feliz. Mc Mahon diz que a felicidade carrega vestígios de épocas anteriores e afirma que mesmo acreditando ser a mesma é um estado de espírito que pode ser induzido até mesmo por remédio, as pessoas de hoje também ouvem, cada vez que pronunciam a palavra, ecos de concepções antigas em que a felicidade era um bem supremo, um bem divino, quase inatingível. Por mais que tenha tentado, o Iluminismo não conseguiu separar a felicidade de seu passado religioso e metafísico mantendo a mesma numa aura de transcendência e, por isso, exerce tanto poder. Se avanços futuros na genética ou farmacologia vão desvendar definitivamente os mecanismos da felicidade ainda não se pode saber, conclui Darrin Mc Mahon__________ RESUMO ESCRITO POR ENI MARTIN.



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