A Origem das Espécies
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É difícil falar da Origem das Espécies sem fazer afirmações que parecem grandiosas. Mas são verdadeiras: esta é de facto uma das obras mais importantes e influentes alguma vez escritas, e é uma das poucas obras em ciência que são verdadeiramente originais e criadoras de uma corrente de pensamento e simultaneamente, de leitura fácil e acessível. Até um determinado grau sofre do mesmo problema que Hamlet – está cheia de frases feitas! Ou aquilo que hoje são frases feitas mas que Darwin foi o primeiro a escrever. Selecção natural, variação, a luta pela existência, sobrevivência do mais apto: está tudo aqui. O amigo e seguidor de Darwin, T. H. Huxley uma vez disse depois de ler a Origem, “Que extremamente estúpido da minha parte em não ter pensado nisso.”. Alfred Russel Wallace pensou na mesma teoria da evolução que Darwin, mas foi Darwin quem reuniu as provas de suporte – em animais domésticos e plantas, na variabilidade, na selecção sexual, na dispersão – que arrebatou muitos cientistas após ele. Pode-se acrescentar que o livro é ainda hoje controverso. Na Origem das Espécies Darwin desafiou muitas das crenças mais enraizadas da cultura ocidental. Defendendo uma origem das espécies não divina mas sim material ele demonstrou que novas espécies são conseguidas através da ‘selecção natural’. A Origem comunica-nos o entusiasmo do pensamento original num estilo aberto e descritivo e a ênfase de Darwin na valor da diversidade é mais premente do que nunca.
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