Como ler a minha autobiografia?
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Sempre entendi as tarefas relativas à auto-descrição como sendo as mais difíceis. A sensação que tenho (e que é o fundamento desta dificuldade) é a de que ao voltar o olhar para mim mesmo, acabo por ver uma miríade de idéias, pensamentos e sentimentos que dificultam em muito a tarefa de descrever com um mínimo de coerência meu próprio ser. Não obstante isto, empreendo esta tarefa tendo em vista a noção de que “a dificuldade não redunda em impossibilidade” e que, assim, há que ser afrontada a dificuldade e tentada a tarefa.
Partindo deste ponto, e lembrando que trata-se de uma autobiografia que toma como eixo referencial a minha relação com a leitura e a escrita, busquei analisar esta relação com base nas leituras realizadas nesta disciplina. Isto foi feito com a preocupação de construir um relato que pudesse articular em sua estrutura dois imperativos que elegi como indispensáveis, quais sejam: a espontaneidade e a sistematização coerente. Tudo isto é realizado com o objetivo de situar o leitor numa perspectiva de entendimento claro a respeito do modo como percebo minha relação com a leitura e a escrita. Finalizando esta seção do trabalho, cabe ressaltar que este se compõe das seguintes partes: a) A gênese pessoal da leitura e da escrita; b) A internalização das técnicas e a externalização das práticas; c) A significação pessoal da escrita e da leitura na atualidade.
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