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A Cadela no Cio
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O governador-geral do Brasil, conde Etanol, chamou de “heróis nacionais e mundiais os nossos usineiros”. A nova versão para o latifúndio escravocrata que transforma o Brasil em roça de cana do Texas e seus estados agregados. Fiscais do Ministério do Trabalho, os mesmos que Lula queria proibir de fiscalizar, descobriram que na cidade de Ibiracema, 390 quilômetros a oeste da capital paulista, pelo menos 90 trabalhadores estavam em condições piores que as dos escravos de antanho, numa plantação de cana de generosos empresários coreanos que vieram gastar o seu pobre dinheirinho mafioso no Brasil. Um procurador do Ministério Público, Luís Henrique Rafael, disse que isso “é regra geral nas plantações de cana e nas usinas de São Paulo”. Os fiscais autuaram a Usina Renascença, onde estavam os trabalhadores/escravos e naturalmente o conde Etanol deve se omitir sobre o assunto. Ou vai dizer que não são nem latifundiários e nem usineiros brasileiros, mas agentes infiltrados de alguma organização terrorista. É o que se faz hoje. Anos atrás o rótulo era comunista, hoje é terrorista. Os propósitos são os mesmos. Alem de receberem algo inferior ao mínimo, tinham que comprar a bota de trabalho e o facão para cortar a cana no armazém dos “heróis nacionais e mundiais” e era descontado o dinheiro da alimentação. Benedito Aparecido Gonçalves, um dos trabalhadores, cortou a mão cedo, um golpe impreciso de facão, e foi avisado que só seria levado ao hospital no final do dia, pois assim a ambulância faria apenas uma viagem e a economia de combustível seria maior. “Não vamos gastar combustível para levar só você”. Declaração de um dos feitores/capatazes da plantação. A Usina Renascença foi arrendada em janeiro passado pelos “heróis” coreanos Yung Soon Bae e Hei Suk Yang, que também são donos do Grupo Star BKS. Um deles, Hei Suk Yang declarou que “nós não tínhamos conhecimento das condições de trabalho dos empregados”. No dia 7 de setembro imagino que o conde Etanol vá querer todos esses heróis desfilando em Brasília, fardados de folha de cana de açúcar e com espadas feitas da própria cana. Uma bandeira nacional só com cana e ao invés de “ordem e progresso”, “etanol para o povo”. E a faixa. Reserva especial de S.Exa. Zé Pastinha não gosta desse tipo de notícia, fiscal trabalhando e trabalhando sério. Prefere ficar carregando a pastinha para cima e para baixo e exibindo retratinhos que julga serem reveladores de alguma coisa senão do seu próprio caráter, canalha e fazendo declarações do tipo “está igual cadela no cio esperando o primeiro talão de cheque polpudo, já que o outro esvaziou”. Não sabe nada, acha que todo mundo é igual a ele e nem é capaz de imaginar que as algemas não são de ouro e nem de prata. São de latão mesmo. O que vai acontecer com os “heróis nacionais e mundiais”? Nada. Vai acontecer nada. Não existe perspectiva dentro do mundo institucional, ainda mais agora que voltou a ser província e tem esse negócio de barão, visconde, conde, marquês e duque. Dizem que Zé Pastinha está de olho no diploma de cavalheiro do reino. É a porta de entrada para a “nobreza”.



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