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O Luxo de que Precisamos
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A jornalista e poeta Martha Medeiros relata em seu artigo intitulado Ricos e Pobres, que há alguns anos escreveu sobre um apresentador de televisão que ganhava R$ 1 milhão por mês e que, em entrevista, vangloriava-se de nunca ter lido um livro em vida. Classificou-o imediatamente como um exemplo de pessoa pobre. E, sobre o mesmo assunto, conta que leu uma declaração do publicitário Washington Olivetto, que de forma exemplar diz que há no mundo os RICOS-RICOS (que tem dinheiro e cultura), os POBRES-RICOS (que não têm dinheiro, mas são agitadores intelectuais, possuem antenas que captam boas e novas idéias) e os RICOS-POBRES que são a pior espécie: têm dinheiro, mas não gastam um único tostão da sua fortuna em livrarias, shows ou galerias de arte, apenas o torram em futilidade e propagam a ignorância e a grosseria. Os ricos-ricos movimentam a economia gastando em cultura, educação e viagens. Os pobres-ricos não têm saldo invejável no banco, mas são criativos, efervescentes, abertos. A riqueza destes dois grupos está na qualidade da informação que possuem, na sua curiosidade, na inteligência que cultivam e passam adiante. São estes dois grupos que fazem com que a nação se desenvolva conclui Olivetto. Martha Medeiros volta ao assunto e ao nosso país pra dizer que, infelizmente, são os RICOS-RICOS e os POBRES-RICOS os dois grupos menos representativos em nossa sociedade e junta aos anteriores o que diz ser o de maior número em nosso país: os POBRES-POBRES que devido ao baixíssimo poder aquisitivo e quase inexistente acesso à cultura, não ganham, não gastam, não aprendem, não ensinam: ficam à margem,feito zumbis. Também, bem representados aqui no Brasil estão os RICOS-POBRES, que só têm dinheiro, mas não têm verniz, não têm sensibilidade, não têm alcance pra ir além do óbvio. Exemplificando, são aqueles que dirigem um Audi, mas jogam o lixo pela janela. Conclui o artigo dizendo que nosso país precisa deixar de ser preconceituoso com os RICOS-RICOS (que ganham dinheiro honestamente e sabem que ele serve não só para proporcionar conforto, mas também para promover o conhecimento) e valorizar os POBRES-RICOS, que fazem malabarismo pra viver, mas são interessados em teatro, música, cinema, literatura, moda, esportes, tecnologia e, principalmente interessado nos outros seres humanos. É este o luxo de que precisamos, porque luxo é ter recursos para melhorar o mundo que nos coube. E recurso não é só money: é atitude e informação. (Resumo de Eni Martin)



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