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filme Síndrome da China
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Wagner Lemos Síndrome da China. Um filme de Michael Douglas, traz uma discussão jornalística muito comum hoje em diversas emissoras de Tv de todo o mundo. Seja o país democrático ou não. Os repórteres não têm a decisão final de uma matéria. Quem decide o que vai para o ar são os chefes de redação. Mas Síndrome da China trava também os diversos campos de uma matéria jornalística investigativa. No Filme a repórter Kimberly Wells fazia matérias chamadas de “revista”, cobria aniversários de animais de zoológico, dia dos namorados e etc. Como a audiência aumentava quando suas matérias eram feitas, Kimberly acaba ganhando mais espaço na emissora que a leva fazer uma matéria de inauguração de uma usina nuclear e com o desenrolar dos fatos passa a fazer uma matéria investigativa. Mas será que dá para fazer uma matéria investigativa sem ferir a ética profissional? No caso de Síndrome da China o que dizer das imagens filmadas sem autorização da Usina? Mas se o caso é de interesse público devemos publicar? O filme mostra que interesses comerciais também influem na exibição de uma matéria. Que o contato e a confiança na fonte não é uma coisa feita da noite para o dia e que podemos destruir a imagem da fonte sem perceber. Colher provas, procurar os responsáveis pelo caso é o caminho traçado por um jornalista e quando se fala em investigação devemos tomar muitos cuidados. Buscar contato por telefone público, encontros secretos devem ser muito estudado e pressa pode ser um empecilho no desdobramento da notícia ou denúncia. Aliás o denuncismo pode fazer falsos heróis e culpar inocentes. O desfecho do filme quase acaba destorcido. O homem que denunciou a falha humana na Usina de Vantana na Califórnia, quase foi acusado de “louco”. A pergunta é: Se não houvesse um repórter que tivesse por dentro da matéria, o homem ficaria como “louco”, como aconteceu no caso da escola base em São Paulo ou nas inúmeras denúncias no caso mensalão, sanguessuga, dossiê e inúmeras outras denúncias onde são citadas pessoas que podem ser inocentadas. A apuração de uma matéria é o fator chave para um desfecho justo e imparcial. A TV pode transformar um possível inocente num culpado e um culpado num anjo. Cabe ao repórter esse poder. Formar bons repórteres é um desafio para as instituições e um risco para os diversos meios de comunicação.



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