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Restaurante - Tromba Rija - Parte II
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Por 30 Euros temos direito a comer de tudo o que está exposto entre pratos frios e quentes, passando pelas várias sobremesas, e rematarmos com uma imensidão de belos queijos, maioritariamente portugueses. No fim do lauto jantar colocam na mesa um cesto de frutos secos e alguns digestivos. Abordar aqui tudo o que existe para comer seria massacrante, mas ficamos com a certeza de que tudo que se vê e se degusta é de excelente confecção. A acompanhar tudo isto sente-se uma simpatia e amabilidade permanente dos funcionários, sempre atentos com todos os pormenores e com um agradável sorriso. Então, vejamos como actuei. Como mandamento entrei ligeiro. Servi-me num prato com meia dúzia de pequenos pedaços de enchidos passados pela brasa, um pouco de melão para refrescar, não esquecendo a ameixa com bacon (j''adore). Fiz nova incursão na mesma mesa de apoio para guarnecer outro prato com mais um pouco de melão, mas desta vez a fazer companhia a fasquiadinhos de presunto, um pouco de "rost-beef", e um ou outro mini-rissol, sem pressas e pouca coisa de cada vez. O resto dos comensais atascavam forte com pratos bem ornamentados, sem sequer ligarem ao meu aviso “assim não chegam aos queijos”. Entre cada saída da mesa pausava uns 5 a 10 minutos em amena cavaqueira. Depois "dialoguei" com a mesa dos pratos quentes, tendo, novamente, sido cauteloso, procurando um pouco do que gostava mas sem exagerar. Lá estavam o salmão, as favas com chouriço, a lulas sevilhanas, os rojões, as feijocas com bacon, os bifinhos com cogumelos, o arroz de passas e pinhões, a farinheira, os torresmos, enfim, tudo muito bem apresentado e sempre a renovar quando havia falta. Provei não mais do que meia dúzia de iguarias e ensaiei duas gambas. Marisco a sério, não é ali que graça. Ainda havia duas mesas com variadas saladas mas apenas trouxe beterraba aos cubinhos. E isto eram as entradas. :) Claro que provei apenas o que gosto. A seguir passei pelo caldo de legumes para aconchegar e provei duas ou três lasquinhas de bacalhau assado no forno com batata a murro. Este sim, o único prato do dia e muito bem confeccionado. Bacalhau branco que se solta facilmente da posta de carne apetitosa. Estava a chegar o momento de parar por estes lados, embora tivesse estômago para muito mais. Apesar de ser um guloso assumido (ou não fosse oriundo da terra dos ovos-moles), de doces apenas comi Siricaia com compota de ameixa. Mas havia aletria, arroz doce, mousses, docinho de côco, peras bêbedas e sei lá que mais. Depois de saborear a Siricaia colocaram-nos uma travessa com fruta da época e tropical, o que me passou literalmente ao lado. Ainda avancei nos queijos, não esquecendo o rei dos queijos e o melhor do mundo - Serra da Estrela, com bolachas “água e sal”. Em termos de bebidas para acompanhar a refeição têm um Douro tinto muito simpático e suave, que foi a nossa opção (estamos no Puarto, carágo :) ), e outro branco, assim como um alentejano tinto e outro branco. Também há espumante em "frappé" com gelo, sumo de laranja natural e uma óptima sangria com um ligeiro toque de canela à maneira. No fim um cestinho com nozes, amêdoas, avelãs e damascos, e ainda … uma garrafa de Porto (de fraca qualidade), uma de aguardente e uma de licor de amêndoa amarga (super gelado) que podemos pintalgar com sumo de limão colocado na mesa.



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