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Brincar... jogar... competir...
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BRINCAR, JOGAR E COMPETIR.

Observando a realidade tão comum de alunos provenientes do Ensino Fundamental – séries iniciais, percebe-se na quinta-série e séries adiante, certa aversão ao “brincar”. Uma causa seria o pouco estímulo anterior, pois a “tecla” jogar ou a “tecla” competir são comumente usadas para a recreação. Outra causa, segundo pesquisas psicológicas e as próprias observações práticas, seria o desenvolvimento de aptidões para o “jogo” e da ânsia por competir. Então, se já há uma característica do crescimento e desenvolvimento que leva a criança a competir, e a experimentação dentro da escola e da vida leva ao jogo e à competição, é lógico que o brincar fica cada vez mais distante ou reduzido. Também derivado disto, vem o pensamento de que brincar se faz em casa ou com os amigos, na escola, junto aos colegas, temos que aprender a jogar... Ou seja, a competição é por si só extra-estímulo. Facilmente encontramos pais de alunos identificando e rotulando os professores de educação física pelo número de jogos ou regras que repassam e ensinam aos alunos, outros ainda pendurados na quantidade de voltas que se dá na quadra da escola ou pista para manter boa forma, ou a ginástica com “inquestionáveis” benefícios para o aluno. Afirmações dos alunos tais como: “educação física é para jogar” ou “jogar bola é o que deveríamos fazer na educação física”, não são difíceis de encontrar, até porque a cultura da bola e da competição no nosso país é demasiada e a mídia se faz sempre pelo melhor, com o melhor, o primeiro e o vencedor...
Pois bem, permitam-me então abordar estes três temas:

BRINCADEIRAS

Por definição: ação de brincar; divertimento, em especial, das crianças; folgança; gracejo; zombaria; serviço leve ou que se faz por entretenimento. Resumindo vêm a ser um grupo de atividades ou ações simples, sem muita presença de ordens ou várias regras, cujo principal objetivo vem a ser recrear. Aqui está nosso “Calcanhar de Aquiles”, se deixamos de brincar, não bem jogaremos, conseqüentemente nosso futuro atlético será em muito sacrificado ou será por demais exigente. O brincar vem a ser a base de tudo e, sólida base significa construção mais alta. Aqui vários fatores interferem, desde o grau de intimidade do professor com seu aluno, a aptidão e interesse do professor para com seu aluno, e ainda a própria aptidão e grau de pré-estimulação que o aluno vem a apresentar.
Parece-me fundamental dentro do brincar, que o professor faça o que denominamos de resgate motor e mental do aluno em relação às brincadeiras que possui em sua bagagem. Muitas brincadeiras serão de amplo conhecimento, mas é bem verdade que quanto maior a diversidade apresentada por estas bagagens individuais dos alunos; mais ricos, produtivos, variados e interessantes serão os encontros. Cuidado professor! Inserir muito a sua própria bagagem poderá gerar além de desinteresse uma expectativa negativa dos alunos quanto ao fato de poder realmente introduzir o que é de seu conhecimento. Observar, orientar, equacionar, buscar o novo; depois é que devemos inserir a nossa prática.

JOGOS

Por definição, encontramos: brinquedo; divertimento; exercício ou passatempo recreativo sujeito a certas regras ou combinações; espetáculo desportivo; conjunto das regras do jogo; série completa de coisas que formam um todo; joguete; aposta; trocadilho. São brincadeiras com maior organização, limitações e ordens que permitem a presença do fator disputa, entre dois ou mais concorrentes e/ou jogadores e que procura apurar a existência de um vencedor e um vencido.
O leque de atividades aumenta, mas converge para o fator diferenciador, “disputa”, o que pressupõe a introdução de regras e maiores limitações. Interessante é observar principalmente que estas regras não são imutáveis, mas devem ser previstas. Estas ordens poderão surgir do senso comum dos competidores, ousão próprias da atividade a que se dispõem.
Estes mesmos jogos são por muitos esquecidos ou desinteressantes, já que prático, é desenvolver o pré-desporto ou propriamente o desporto desde as séries iniciais.
Já se tem idéia de que queimar etapas, em se falando de educação física desportiva, produz-se alunos ou atletas carentes em algum aspecto: alguns com pouca concentração, outros com dificuldade em descansar ou desestressar-se após ou entre competições e mais alguns com dificuldades para manter o foco em objetivos, só para citar alguns pequenos fatores limitantes de performance futura (desempenho).
Não raro, encontram-se casos de equipes que recorrem aos métodos recreativos do brincar ou jogar com a finalidade de aquecer e preparar-se para um treinamento, também para descansar de viagens ou treinos estafantes, ou para atingir objetivos psicológicos de desenvolvimento de união de grupo, parceria de execução entre outros muitos objetivos. Cabra-cega, estafetas motoras, brincadeiras de rodas, ovo-podre, cada macaco no seu galho, pegador, caçador... Vejam quantas atividades, sem necessidade alguma de pesquisar muito, são só pelo nome, estimulantes e produzem certa sensação de prazer e lazer!

DESPORTO

Define-se por prática de exercícios próprios para desenvolver o vigor e a agilidade; prática metódica de exercícios físicos; processo de aperfeiçoamento físico e de educação; divertimento; recreação; folga; distração sem obrigação, surge do jogo com maior organização, com suas regras coordenadas por ligas, federações e confederações, há a introdução do treinamento para as disputas, e surge a figura do atleta.
Discorrendo pouco sobre o desporto (esportes), estimulo o acompanhamento do que temos a seguir.



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