O Estado de Sao Paolo
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Sobre o que disse a Ministra Matilde Ribeiro sobre o racismo........! O que deveremos pensar? É lamentável o que pensa e diz a Ministra. Há duzentos anos, na Inglaterra, foi proibido o comércio de escravos. No Brasil, em 1888 isso também ocorreu. Não é crível que aceitemos a insurgência do negro, em relação ao branco porque é o mesmo que admitir que podemos exercer o racismo. Aliás, acredito que a Ministra esteja fazendo a apologia daquilo que, no Brasil, hoje, é quase inexistente – o racismo - Não podemos dizer que o nosso país ainda tenha preconceitos porque aqui há tanta mistura de raças que o caos seria inevitável. É isso mesmo, deveremos entender o racismo não só contra o negro mas em relação a todas as outras raças e, no entanto, nós brasileiros aceitamos a todos. É impossível dizer que o negro pode se revoltar contra o branco porque ele foi sacrificado durante a vida inteira. No Brasil foram trezentos e poucos anos, a considerarmos a data do descobrimento. Nessa posição, então, o que dizer do Índio que nos fazemos questão de destruir desde que tomamos posse destas terras. Os índios aqui viviam, com sua cultura, com seu modo de vida, com sua liberdade total e que, hoje, está perdendo todos os seus valores em nome da evolução. Nem espaços para viver eles têm mais. Os índios deveriam reagir contra o homem branco. Também, por outro lado, as mulheres deveriam se revoltar contra os homens porque, desde sempre, elas foram agredidas pelos homens, não importando a casta a que pertencem. Os homens, admitindo-se poderosos agridem a tudo: aos seus semelhantes e à natureza. Não tem sentido dizer que há racismo porque temos, na nossa história pessoas que, embora de cor negra, são ídolos e vivem como todos. Isso podemos dizer que ocorre em todos os segmentos de nossa sociedade. Oportunidades todos têm e só querer. Fome e pobreza existe não só para o negro mas para todas as raças. O que está errado é vermos o que estão fazendo com nosso país. Fala-se em melhorar isto ou aquilo mas nada passa das palavras e o POVO assistindo a sua própria destruição, seja ele negro, banco ou de qualquer outra raça.
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