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Unidade Curricular e a Instituição como organização e autonomia das escola
(Moacir Gadotti/Paulo Freire)

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UMA ESCOLA, NOVAS CULTURAS. com
a pós-modernidade a escola precisa atuar, em um cenário que nos coloca novos
desafios, de educar para a diversidade, necessitam de uma ética da diversidade
e de uma cultura da diversidade. Uma sociedade multicultural para um ser humano
multicultural, capaz de ouvir, de prestar atenção ao diferente, de respeitá-lo.

Neste
novo cenário será preciso reconstruir o saber e a formação do educador.O
professor devera ser mais criativo e aprender com o aluno e com o mundo. O
professor deverá promover o entendimento com os diferentes e a escola devera
ser um espaço de convivência, onde os conflitos são trabalhados e não
camuflados.

Neste
contexto há duas dimensões:

a)
DIMENSÃO INTERDICIPLINAR:

Cujo objetivo é experimentar
a vivência de uma realidade global que se escreve na realidade cotidiana do
aluno, professor e do povo. Na prática ela se traduz por um trabalho coletivo e
solidário. Este exercício leva à transdiciplinaridade, ao rompimento com a
estrutura disciplinar do conhecimento.

b)DIMENSÃO
INTERNACIONAL:

O professor precisa preparar
o aluno para o mundo da diferença e da solidariedade entre diferentes.Formar
cidadão para participar de uma sociedade planetária. A escola deve ser local,
mas tem que ser internacional e intercultural deve valorizar a cultura local, a
cultura do aluno e redimensioná-la na relação com outras culturas.Os três momentos do
método Paulo Freire:

a)INVESTIGAÇÃO
TEMÁTICA: aluno e professor investigam palavras e temas centrais.

b) PROBEMATIZAÇÃO:
codificando e decodificando, ambos buscam os seus significado social.

c)PROBLEMATIZAÇÃO:
buscam superar a visão mágica por uma visão crítica, partindo para a
transformação do contexto vivido.

Diante
do desinteresse de muitos alunos pelos conteúdos curriculares de ensino,
costuma-se responder com métodos mais apropriados e aumentando ao mesmo tempo a
freqüência à escola. O currículo monocultural oficial representa, um grande
obstáculo a ser superado. Aos resultados obtidos com currículos multiculturais,
são mais eficazes para despertar o interesse do aluno.Paulo Freire chamava essa cultura do aluno
de CULTURA POPULAR. O educador francês Georges Snyders, chamam na de CULTURA
PRIMEIRA. A
educação multicultural se propõe a analisar criticamente os currículos
monoculturais atuais e procura formar criticamente os professores, para que
mudem suas atitudes diante dos alunos, que elaborem estratégias próprias para a
educação procurando, compreendê-las na totalidade de sua cultura e de sua visão
de mundo.

Na educação de jovens e adultos
trabalhadores, uma estratégia de alfabetização, numa concepção multicultural,
deveria partir da experiência de trabalho e de suas relações com o mundo.A diversidade cultural é a riqueza da
humanidade. A escola deve mostrar pro aluno que existem diferenças em outras
culturas.Escola autônoma significa escola curiosa, ousada, buscando dialogar
com todas as culturas. Pluralismo não significa ecletismo, significa, sobretudo
diálogo com todas as culturas, a partir de uma cultura que se abre às demais.A escola deve preocupar-se com a formação
global dos alunos, numa visão onde conhecer e intervir no real se encontrem. É
preciso saber trabalhar as diferenças, reconhecê-las, não camuflá-las, e
aceitar que para me conhecer, preciso conhecer o outro. Através do PRINCÍPIO
ANTROPOLÓGICO, muitas ações práticas podem ser desenvolvidas, para a construção
de uma escola pluralista e competente, que articule seus próprios métodos
educativos:

a)Valorização das
diferenças culturais;

b)Fazer mudanças
nos currículos, com temas: direitos humanos, educação para a paz, educação
ambiental, discriminação racial e cultura popular;

c)Recuperar códigos
lingüísticos das próprias comunidades.

d)Promover a autonomia da escola na elaboração
de seus currículos.

Tudo
isso é possível e necessário, as conseqüências são enormes, com metodologias
capazes de estabelecer contribuições étnico-culturais. O professor de qualquer
matéria precisa ter conhecimentos antropológicos e culturais, precisa reeducar
o seu olhar para a interculturalidade, descobrir elementos que revitalizem a sua
própria cultura A identidade sócia cultural articula as
identidades nacionais, determinadas também historicamente. Afirmar uma
identidade étnico-cultural é afirmar que uma diferença é, ao mesmo tempo, uma
igualdade.Nós brasileiros somos uma mistura de
afro-americanos, índios e brancos.Hoje é quase impossível encontrar uma cultura
que não esteja em intima interdependência com outras. A identidade supõe-se uma
relação de igualdade e diferença, que pode ser antagônica ou não.Os temas da relação entre as diversidades
cultural já foram tratados por educadores como Paulo Freire, Georges Snydes

Rs.
Cada um a seu modo aponta para uma pedagogia com base no respeito á identidade
cultural do educando.Paulo Freire constrói sua pedagogia, num
itinerário que vai da cultura popular à cultura erudita e letrada, passando
pela formação da consciência crítica, articulando a primeira com a segunda.

Georges Snyders pretende operar uma ruptura
e uma continuidade entre a cultura primeira e a cultura elaborada.A escola devera
fazer a síntese entre a continuidade e ruptura, em relação à cultura de massa,
se quiser respeitar a identidade cultural das crianças.

A cultura elaborada pode romper com a
identidade, ela pode representar alienação, na expressão do filosofo grego e
naturalizado francês, Cornelius Castoriadis, no seu livro A Instituição
Imaginária da sociedade.

O saber do trabalhador se constrói e se
desenvolve no trabalho, no ato de produção.



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