INTELIGÊNCIA E RACIOCÍNIO
A inteligência humana está em rota de colisão com o instinto dos animais, a primeira, depende do tirocínio, especulações, ensinamento (e o conseqüente aprendizado), genes dos ancestrais, teoria e seqüente prática, sabedoria adquirida etc. etc.... A segunda, nada mais é do que a continuação de uma linha de hábitos e reflexos vindos dos antecedentes selvagens amenizados pela domesticação (se é que ela tenha transcorrido).
Qualquer coisa é mediana quando há apara de arestas preponderantes nas coisas colocadas heterogêneas, e que se queiram torná-las homogêneas.
O equilíbrio ou o meio termo também segue o mesmo raciocínio. Tornar homogêneo alguma coisa, é necessário que haja um mínimo de identidade entre elas, para que uma ganhe e, ao mesmo tempo, ceda átomos que venham a compensar o equilíbrio desejado.
Por outro lado, havendo lacunas e divergências abismais, nunca haverá a equiparação desejada, e, a massa em um todo, diluir-se-á disfomizando o fim desejado.
Inteligência e Instinto podem conviver lado a lado, contudo, quase nunca, em mutação completa.
É como a água que pode receber e até transportar o óleo sem, no entanto, misturar com ele.
A inteligência tem foco divino, resulta de cérebros, e tem códigos próprios acessíveis e acessáveis pelos sentimentos do ser humano que a contenha.
O instinto é como o odor com as suas variantes e variáveis emanações, tendo um ponto de partida e não tendo um porto de recepção aceitável na totalidade, em razão do emaranhado de anseios, desejos e gostos olfativos de cada ser receptor.
MESCLAR INTELIGÊNCIA E INSTINTO SERIA O SUPRA-SUMO DO UNIVERSO, ATÉ HOJE SÓ POSSÍVEL COM OS ANJOS E SANTOS E ALGUNS POUQUÍSSIMOS ILUMINADOS.
Quando o Eterno Arquiteto do Universo achou de bom alvitre criar os animais, fê-los racional e irracional, dando inteligência aos primeiros e instinto aos segundos. Entretanto, tendo feito o homem à sua imagem, quis dar-lhe o comando de toda a criação e, para isso, reservou-lhe um pouquinho do instinto dado aos irracionais. E, para balancear e não ser parcial deu aos animais os cinco sentidos mais apurados que aos humanos, sabedor de que, não tendo eles a inteligência para discernir, não poderia suplantar o seu comandante.
Só a verdadeira nata pura da humanidade consegue misturar homogeneamente a inteligência e o instinto, a ponto de elevar-se no recebimento do instinto apurado, ao nível da inteligência adquirida, a maioria esmagadora recebe apenas facetas do instinto confinando-as em filigranas de inteligência mal dirigida e interpretada e, com tais veículos desgovernados e mal dirigidos, nunca chegarão ao ápice da realização ao simples nível humanístico, quanto mais ao divino: ” Anos luz no horizonte da meta!”
Comprovando essas assertivas, temos exemplos no passado com a civilização florescente da Atlântica, Incas, Maias e outras, que apenas tiveram um caule sem que houvesse raízes, folhas e flores para dar-lhes sustentação, sudação e luzes para o prosseguimento pelos caminhos futuros.
(aa.)S.A.BARACHO)
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