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Mata Atl?ntica: biodiversidade, amea?as e perspectivas.
(CALINDO-LEAL; Carlos; CÂMARA; Ibsen; Traduzido por Edma R. Lamas.)

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Apontada por especialistas, como uma das florestas tropicais mais rica em espécies endêmicas e a quinta área mais ameaçada de extinção do mundo (Ibama, 2005), devido ao desmatamento, falta de manejo sustentável, enfim pela interferência e pressões antrópicas, também pela ocupação desordenada e construções dos grandes centros urbanos localizados perto do litoral. Atualmente mais de 50% da população brasileira vivem nessa região, além de sediar os grandes pólos industriais, químicos, petroleiros e portuários. A Mata Atlântica é uma floresta pluvial tropical ou também chamada de Mata Tropical Úmida de Encosta, pois acompanha as montanhas da costa brasileira. Assim, os ventos que sopram do mar para o continente, carregados de umidade, são barrados pelas montanhas e se elevam. Com isto, o ar se resfria e o vapor d'água em excesso se precipita formando assim as chuvas. Extremamente heterogênia em sua composição, ela estar associada aos ecossistemas costeiros de mangues nas enseadas, foz de grandes rios, baías e lagunas de influencia de marés; ás matas de restinga nas baixadas arenosas do litoral e ás florestas de pinheirais no planalto, no Paraná e Santa Catarina. Possui árvores de grande porte, cuja copa situa-se entre 25 a 35 metros do solo, com altos índices de espécies botânicas endêmicas como herbáceas e epífitas ( vegetais que vivem sobre outros vegetais, em busca de luz solar) e uma impressionante diversidade biológica. Na Mata Atlântica existem 1.361 espécies da fauna brasileira, com 261 espécies de mamíferos, 620 de aves, 200 de répteis e 280 de anfíbios, sendo que 567 espécies só ocorrem nesse bioma. Possui ainda, cerca de 20 mil espécies de plantas vasculares, das quais 8 mil delas também só ocorrem na Mata Atlântica (Ibama, 2005). Apesar dessa grande biodiversidade, a situação é extremamente grave, pois das 202 espécies animais ameaçadas de extinção no Brasil, 171 são da Mata Atlântica. Por causa da grande devastação sofrida, a Mata Atlântica é reconhecida como um dos 25 hotspots de biodiversidade no planeta, áreas que perderam mais de 70% de sua cobertura vegetal, restando é claro fragmentos remanescentes, “ilhas de habitat”. No entanto esse fato parece ser despercebido pelas autoridades, pois a perda continua em muitas áreas críticas, com a retirada de lenha e a captura ilegal de animais e plantas. Geralmente isso acontece nos locais onde não existem políticas prioritárias ambientais e programas de conservação adequados. O impacto mais severo corresponde à perda da biodiversidade que inclui perda de ecossistemas, populações, espécies, variedade genética, processos ecológicos e evolutivos que mantêm a diversidade em equilíbrio. Outros problemas têm intensificado a deterioração desse ambiente e dificultado a sua conservação, entre outros a expansão urbana merece destaque, pois nos últimos 50 anos a densidade populacional cresceu aceleradamente, junto ao desenvolvimento agrícola e construção de estradas, que desmatou extensas áreas da Mata Atlântica e também pelo crescimento da atividade turística, cujas infra-estruturas tiveram um impacto negativo significativo nos ambientes costeiros, principalmente as restingas, as dunas e manguezais. Além disso, o que mais preocupa os ambientalistas é a poluição, gerada pelo desenvolvimento social, que prejudica não só a saúde da natureza, como também a do próprio homem, interferindo assim a médio e longo prazo na qualidade de vida das gerações futuras. A alteração na paisagem da região da Mata Atlântica demonstra o efeito devastador do desmatamento “fragmentação”, que acarreta inúmeras alterações nos processos ecológicos, e causa erosão do solo, assoreamento dos rios, descentralização de bacias, efeito de borda e mudanças climáticas a nível regional e global. Embora o número de Unidades de Conservação e áreas protegidas tenha aumentado durante as ultimas décadas, elas são ainda insuficientes para garantir a conservação da biodiversidade da MatAtlântica. Sendo necessário para isso, um conjunto de iniciativas tanto do setor público como do setor privado, para implantar a partir de políticas publicas, programas conservacionistas à nível nacional e leis que assegurem a preservação plena desse ambiente em risco de extinção.



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