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Morfologia e Fisiologia da Laringe - 1
(Ana Celeste Ferreira)

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A laringe está situada numa zona média e anterior do pescoço, abaixo do osso hióide, entre a faringe (situada um pouco atrás e acima) e a traqueia. Corresponde ao conjunto das cordas vocais, da epiglote, das cartilagens e músculos que a suportam, protegem e fazem movimentar, e de uma mucosa de revestimento. Fazem parte da sua anatomia membranas, ligamentos, nervos e vasos sanguíneos. Tem a forma aproximada de uma pirâmide invertida. É constituída por cartilagens articuladas entre si por músculos, e revestida por mucosa. Encontra-se abaixo do osso hióide e acima da traqueia. As bandas ventriculares e as cordas vocais dividem a laringe em 3 patamares: Zona supra-glótica – acima da glote; Zona glótica – média; Zona infra-glótica – desde as cordas vocais até ao primeiro anel da traqueia. A laringe tem uma função respiratória ao possuir um esfíncter (glote) que se abre à passagem do ar (inspiração), e que, fechando-se, permite que a caixa torácica se fixe. De notar, por exemplo, a força e eficácia dos braços quando, terminada a inspiração, com o ar retido e a glote fechada, empurramos um armário pesado, e, pelo contrário, a debilidade dos mesmos se efectuarmos o mesmo movimento sem que se dê a fixação do tórax, ou seja, durante a passagem do ar na glote. A laringe possui uma função fonatória, criada como adaptação ao meio ambiente, por necessidade de comunicação. Esta adaptação só se tornou possível devido à actividade do sistema nervoso, responsável pelas formas mais evoluídas da linguagem, a fala e o canto. A laringe é muito móvel: eleva-se durante a deglutição e na emissão dos agudos; baixa na emissão dos sons graves, durante o bocejo e, nalguns casos, na passagem do registo médio ao agudo (ponto de cobertura). Teoria Mioelástica de Elward em 1898: a pressão subglótica e a tensão das cordas vocais são as únicas condições que justificam as características do som emitido, sendo considerada “passiva” a vibração das cordas vocais. O efeito de bernouilli – a pressão de um fluido circulante é tanto mais baixa quanto menor for o diâmetro do tubo onde circula – e a alteração verificada por cinematografia da espessura das cordas vocais por bloqueio tónico de uma zona, vêm em apoio da teoria Mioelástica. Os estudos actuais sobre Fisiologia da Voz parecem apoiar esta teoria, completando-a.



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