Resumo de Big Brother Brazil

O ex-deputado Roberto Jefferson foi uma das estrelas do concurso Miss Brasil, o genérico e não o oficial, ontem à noite, em Brasília. Além de integrar o júri, o presidente nacional do PTB (quadrilha de nível intermediário) cantou para os presentes. Dias antes, na inauguração do apartamento funcional do “deputado” Frank Aguiar, a figura em questão, Jefferson, roubou a cena cantando “nervos de aço”. Miss Paraná foi visitar o Senado e, num dado momento, percebeu que sua bolsa havia sumido. Quem manda ir com bolsa e pertences outros e lugares perigosos? Jéssica Pereira, depois de reclamar com a Polícia do Senado, foi orientada a não dar declarações sobre o assunto. Semana passada a bolsa de uma funcionária do Senado também desapareceu e a dita senhora acha que foi roubada. Foi durante confusão da visita do jogador Romário à chamada Câmara Alta do Parlamento da Roça de Cana, ou Cabaré da Mimi/Zé Pastinha. O senador Magno Malta, especialista em mensalão, trapaças, o diabo a quatro, declarou ao contemplar as misses, que “esse momento abrilhanta a todos nós aqui no Senado”. Já o “bispo” Marcelo Crivela defendeu o empate no concurso, “porque aí não tem uma miss mais bonita que a outra”. Quem sabe o próximo BBB, o oitavo, a GLOBO não faz no Senado? Ao invés de um milhão de reais de prêmio uma grande concorrência para a empreiteira indicada pelo senador vencedor? Ou um grande contrato com um grande banco, um dos heróis nacionais, os usineiros, coisas assim, para recompensar devidamente os bravos e dedicados senadores? Vai ter um baita trabalho, a GLOBO, para impedir que o prefeito de Juiz de Fora, auto proclamado vice de Maresguia em 2010, presidente e vice, participe do programa. Pior ainda se Roberto Jefferson resolver cantar. Ou se Zé Pastinha aparecer munido de foto montagens e se meter a contratar decoradores. Tem a alcunha de “aparecido”, faz tudo para estar no centro do palco, até trambiques, o que mais faz. Para ele “é tudo questão de um talão de cheque, o resto é pose”. O título desse artigo é um verso, penso eu que correto, de uma das antigas marchas de carnaval. É o caso de Jefferson é um monte de gente que anda por lá. Fica registrado que bolsas no Senado são alvos prioritários dos ladrões. Roça de Cana, ou Cabaré da Mimi/Zé Pastinha entra num processo irreversível, pelo menos pela via institucional, de degradação em todos os sentidos. O vírus “estou trabalhando e estou vivendo” dizima pessoas e as transforma em robôs escondidos atrás de óculos escuros do ser/mercadoria, bronzeado e correndo para fechar o grupo. Que pena. Tomara que nunca vá ao Senado, já basta o quinto andar e as sinucas natalinas. Mas, enfim, cada um escolhe o seu abismo.

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