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A educação e as inversões dos valores da Sociedade
(Marcelo Luis dos Santos Antonio)

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Foi-se o tempo em que a escola apenas cuidava dos saberes acadêmicos... ...foi-se o tempo que a maior preocupação de todo educador era se o seu aluno estava aprendendo os conteúdos trabalhados... ... foi-se o tempo que cada segmento da comunidade dava conta (ou pelo menos tentava) de suas responsabilidades... ... foi-se o tempo... Hoje, essas responsabilidades foram delegadas unilateralmente a “instituição escola”... a princípio essas competências delegadas estavam alicerçadas na competência histórica da escola, que de um modo ou de outro, sempre dava conta de seu papel dentro da sociedade, por vezes um tanto distorcidos pelas políticas temporais e por vezes acertadas pelas ações de nossos educadores... mas com o tempo isso passou a ser um processo “osmótico”, algo como: “passa a bola para escola que ela resolve”. Hoje a escola, além de seu papel educador, abraçou o social, o preventivo, o psicológico, o terapeutico-familiar, o defensor, o julgador... não mais como um parceiro dos vários segmentos da sociedade, mas sim, atuando em seu lugar... muitas vezes. Não sou contra as parcerias... não sou contra a ação comunitária no cotidiano escolar... não sou, em hipótese alguma, contra a educação comunitária... mas considero extremamente perigosa a inversão de valores pela qual trilha a instituição escola e conseqüentemente sua atuação na realidade na qual está inserida. Algo que deveria ser mais um mecanismo de apoio, está se tornando a personagem principal. Uma festa escolar que deveria ser objeto de uma ação cultural, uma extensão da atuação da escola na comunidade, passou a ser muitas vezes o maior “recurso” para a obtenção de recursos para as emergências da escola... Se todos os segmentos da sociedade, incluindo-se ai os Poderes Público e Privado, dessem conta de suas responsabilidades sem delegar, muitas vezes sem a querência da instituição escola... a ESCOLA poderia concentrar todas as suas ações, entre elas as PARCERIAS, nas questões estritamente pedagógicas... e, naturalmente sem que fosse algo imposto pelas inversões de valores ocasionados pelo fluxo social esmagador, a ESCOLA poderia de fato ser uma grande parceira nas ações sociais (campanhas de solidariedade diversas) e preventivas (campanhas públicas). Quando será que a EDUCAÇÃO NO BRASIL deixará de ser apenas plataforma de campanhas políticas hipócritas ?



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