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Displasia Fibrosa
(Adriana L. Alves; Fernando Canavarros; Daniela S. A.Vilela; Lídio Granato; José D. Próspero)

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A displasia fibrosa é lesão pseudo-neoplásica de etiologia desconhecida, caráter benigno e recidivante, caracterizada pelo desenvolvimento de tecido fibroso e traves osteóides que substituem gradualmente o osso normal. [BR][BR]O principal diagnóstico diferencial da forma monostótica, no envolvimento dos ossos da cabeça e pescoço, é o fibroma ossificante, que alguns consideram variante desta entidade.
Esse trabalho tem como objetivo revisar as principais características clínicas, radiológicas e histopatológicas que auxiliam no diagnóstico diferencial da displasia fibrosa com o fibroma ossificante e discutir o comportamento recidivante da displasia fibrosa, essencial ao planejamento cirúrgico.
Foi relatado três casos provenientes do ambulatório de Otorrinolaringologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, avaliados quanto às queixas, exame físico, achados de imagem e tratamentos. Nos três casos o diagnóstico foi confirmado pelo exame anatomopatológico. [BR][BR]Todos apresentaram recidiva após a ressecção cirúrgica, diagnosticada entre o primeiro e o oitavo ano de seguimento. Devido ao comportamento clínico semelhante da displasia fibrosa e do fibroma ossificante, o exame anatomopatológico é essencial para o diagnóstico diferencial.
O acompanhamento clínico permanente desses pacientes é necessário para que as possíveis recidivas sejam diagnosticadas precocemente. [BR]
A displasia fibrosa é doença que acomete indivíduos jovens. Tem comportamento benigno, com crescimento geralmente lento e assintomático, mas, de acordo com sua localização, pode invadir e causar compressão de estruturas nobres na base do crânio e órbita. Essas características não devem ser esquecidas durante o planejamento cirúrgico. Por ser "tumor" sem limites precisos e recidivante, é importante que se remova o máximo de tecido possível, entretanto a cirurgia deve ser econômica para não causar mutilações e déficits funcionais. A radioterapia deve ser evitada, pelos riscos de malignização da doença e por ser ineficiente.
Na cabeça e pescoço, o diagnóstico diferencial da forma monostótica deve ser feito com o fibroma ossificante. Devido aos comportamentos clínico e radiológico semelhantes, o exame anatomopatológico é essencial para a diferenciação. O seguimento permanente dos pacientes é imprescindível a fim de que possíveis recidivas sejam diagnosticadas precocemente.
[BR][BR][BR]



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