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O Príncipe
(Nicolau Maquiavel)

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O PRÍNCIPE Considerado a síntese do pensamento de Maquiavel, o livro O Príncipe marca o nascimento da ciência política, sendo classificado tanto na área política quanto filosófica. O livro, apesar de chocante para a época em que foi escrito (1912), quando se valorizava muito os princípios religiosos e morais, não apresenta muitas novidades, mas apenas um estudo do que já era prática comum entre quase todos os monarcas daquele tempo, ou seja, como obtinham e mantinham o poder. A frase “os fins justificam os meios”, apesar não ter sido dita pelo autor, expressa bem a idéia central do livro, ou seja, não importa como se chegue ao poder, o importante é que se chegue de alguma maneira e se consiga mantê-lo. Para tal, o autor distribui seu pensamento ao longo do livro em dois pontos essenciais: como obter e como conservar o poder. Para obter o poder é necessário adaptar as atitudes às circunstâncias, ou seja, conseguir pacificamente quando possível, lutar quando não puder conseguir de maneira pacífica, aliar-se a outros quando não se tem capacidade de lutar sozinho, e quaisquer outras atitudes que visem êxito na busca pelo poder, ainda que se tenha que desprezar a ética ou quaisquer outros valores. Já para manter o poder, são apresentadas precauções que O Príncipe (o livro foi escrito durante o período monárquico da Itália, daí este título) deve tomar, entre elas a principal é se fazer amado e temido. Sendo difícil, ou quase impossível, tornar-se os dois ao mesmo tempo, aquele detem o poder, se quiser conservá-lo, deve optar por fazer-se primeiro temido, não devendo confundir temor com o ódio, pois quem tem o temor do povo tem a ajuda deste. Quem tem o ódio do povo é desprezado quando necessita de seu apoio. O livro fala ainda da necessidade de se fazer o mal de uma única vez e o bem aos poucos, para que assim o povo se esqueça rapidamente do mal que lhe foi aplicado e tenha motivos para lembrar constantemente do bem que lhe está sendo feito diariamente, evitando que aquele que detem o poder se faça odioso. Além destes princípios, o livro traz diversos outros que servem para ajudar a manter o poder, como evitar amizades com pessoas bajuladoras ou falsas, fazer parecer que faz o bem quando faz o mal, evitar a vaidade e tomar qualquer medida necessária para afastar as possíveis ameaças à manutenção deste poder. Por ser um retrato imparcial e detalhado da realidade política da época, O Príncipe se tornou um dos livros mais conhecidos do ocidente ao longo do tempo, sendo adotado por muitos políticos, empresários, administradores e diplomatas como uma espécie de manual para auxiliar nas relações e tomadas de atitude que envolvam poder. Mesmo com todas as controvérsias a respeito do livro (alguns adoram, outros odeiam), seu autor deixa bem claro que o dever daquele que detem o poder, no caso, o príncipe, é de proteger o povo e não onerá-lo com castigos ou pesados tributos a fim de manter a vaidade própria. O bem-estar dos governados deve ser levado em consideração por quem governa.



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