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Terrorismo
(Catastrofe)

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O TerrorismoSem entrar em uma discussão acadêmica, podemos dizer que o terrorismo é a utilização sistemática da violência imprevisível, contra regimes políticos, povos ou pessoas.No século XX, o terrorismo foi visto e aprendido por nós como a atitude violenta de grupos com ideologia definida, com um objetivo político traçado, que muitas vezes envolveram questões religiosas ou étnicas.Do ponto de vista político, organizações de "direita" ou de "esquerda" se utilizaram do terror como prática, no intuito de derrubar governos e chegarem ao poder, e de uma forma geral, assumiram seus atentados como forma de propagar seus ideais. Do ponto de vista religioso, nas últimas décadas se avolumaram atentados de grupos políticos muçulmanos, mas também de grupos políticos cristãos, como o IRA, na Irlanda. No caso da luta étnica destacou-se principalmente o ETA, na Espanha, ou a Ku Klux Klan nos EUA (desde o final do século XIX)No entanto, apesar de todos terem se utilizado da violência, as motivações são diferentes e devem ser analisadas historicamente de forma individual, a partir de suas características, para podermos compreender os elementos que as engendraram.A partir de uma visão massificada, considera-se que os árabes estão sempre propensos ao terrorismo. De fato, nas últimas décadas proliferaram os grupos político-religiosos que, no Oriente Médio, adotaram a pratica terrorista como meio de luta. A região é vista como um barril de pólvora, mas qual a razão? É o fato de ser muçulmano ou árabe que determina essa situação?Na verdade a idéia do "barril de pólvora" aparece após a 1° Guerra Mundial, quando os territórios do Oriente Médio, até então parte do Império Turco, foram colocados sob a "proteção" da Liga das Nações, representando na prática, a dominação inglesa e francesa. A Mesopotâmia, a Palestina e a Jordânia ficaram submetidas à jurisdição inglesa enquanto Síria e Líbano, à jurisdição francesa. Dando continuidade às práticas anteriores a guerra, grandes empresas estrangeiras se instalaram nesses países, interessadas principalmente no petróleo, exerceram forte dominação econômica e política na região, muitas vezes com a colaboração das elites locais, beneficiadas com o ingresso de novos capitais.Nesse período a Inglaterra já apoiava oficialmente o movimento sionista de colonização de terras na Palestina, sustentado por vários fundos internacionais, destacando-se o Barão de Rottschild, grande banqueiro inglês, de origem judaica.Após a 2° Guerra Mundial, a situação tendeu a se agravar, principalmente com a criação do Estado de Israel e o desenvolvimento de uma política agressiva por parte de sionistas, amparados pelos EUA.As pressões imperialistas e sionista deixaram poucas opçoes aos povos dominados, levando uma parcela da sociedade a organizar grupos guerrilheiros e a promover o terrorismo.Por suas conseqüências trágicas e seu grande apelo publicitário, o terrorismo é um dos temas favoritos da mídia. Por esse mesmo motivo a sua abordagem tem sido superficial, reforçando estereótipos e evitando a discussão sobre suas origens ou razõesO terrorismo de EstadoAo longo da história percebemos que os Estados ou instituições com poder de Estado, se utilizaram do terrorismo. Mais interessante, é perceber como essas instituições de dominação, conseguiram contar com o apoio da maioria da sociedade nesses momentos.Um dos grandes exemplos da história foi a Inquisição, praticada pela Igreja Católica na Idade Média e início da Idade Moderna. A maioria da população cristã da Europa sempre considerou justa e necessária a perseguição "às bruxas".O terror foi utilizado entre 1793 e 94 por Robespierre, líder da Revolução Francesa, como forma de preservar o poder e as conquistas populares e foi defendido por grande parcela da sociedade; foi praticado por Hitler e pelos nazistas contra os judeus, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial, com o extermínio em massa de prisioneiros em campos de concentração. O terrorismo de Estado apareceu também com a idéia de limpeza étnica, posta em prática pelo ditador sérvio Milosevic, contra os habitantes da região do Kosovo.
MilosevicO terror foi (e ainda é) utilizado pelos EUA, destacando-se principalmente o bombardeio de Hiroxima e Nagasaki no Japão, quando de uma Segunda Guerra Mundial praticamente já acabada, para mostrar ao mundo e a URSS, o poderio do "império americano", não hesitaram em matar milhares de civis; ou ainda quando armam grupos guerrilheiros, como aconteceu no Irã, na Nicarágua ou mesmo no Paquistão e Afeganistão. A partir de dezembro de 1979, o Paquistão tornou-se um aliado privilegiado dos EUA, pois o ditador Zia Ul Haq acolheu entre 3 e 5 milhões de refugiados afeganes depois da invasão soviética ao Afeganistão. Foi através do ditador paquistanês que os EUA passaram a dar ajuda financeira e militar à resistência no Afeganistão -- a guerrilha mudjahidin -- contra a ocupação soviética. É interessante lembrar que Zia Ul Haq tomou o poder em 1978 após um golpe militar, eliminou a frágil democracia no país e instaurou a Sharia -- código islâmico que prevê o açoitamento, a amputação e o apedrejamento até a morte para os criminosos. Uma de suas primeiras vitimas foi o presidente "democrata" que ele havia deposto, enforcado em 1979.O imperialismoEnquanto a Igreja católica foi a "dona" do mundo (ocidental), durante o feudalismo, poucos ousaram questionar o seu poder e suas decisões. Aqueles que o fizessem, seriam também considerados hereges e teriam o um único destino, a fogueira.Do mesmo modo, hoje poucos ousam dizer que os EUA "colhem os frutos da política que implantaram" ao longo do século. Os "senhores do mundo", que se auto intitulam os "grandes defensores da liberdade" aparecem como vítimas de uma grande conspiração de forças malignas...afinal de contas, quem entre nós vai defender os atos praticados neste dia 11.Muitos meios de comunicação reproduziram no dia seguinte (12 de setembro) uma frase proferida pelo presidente George W. Bush: "Hoje nossa nação viu o mal".
George W. BushSe o atentado terrorista é o mal, quais são as forças malignas?O poder da mídia fala mais alto. Os EUA aparecem como vítimas.Notem, falamos dos EUA, não das pessoas que morreram nos atentados; essas, não há dúvidas, são vítimas, assim como foram os japoneses de Hiroxima, os judeus de Treblinka, os palestinos da Cisjordânia, os negros do Mississipi e muitos outros grupos ou mesmo povos.Os EUA não, mas o povo norte-americano, de fato, nunca tinha visto o mal tão perto, pelo menos nessas proporções, neste último século. As grandes tragédias ocorreram fora do território norte-americano. Os EUA participaram das duas grandes guerras mundiais, porém em nenhuma delas houve bombardeio no país. A população dos EUA viu as grandes guerras pela imprensa, ao contrário dos diversos povos europeus e asiáticos. Quando participou efetivamente de uma outra guerra, no Vietnã, parte da população foi ganhando consciência do que ocorria e passou a se manifestar, contribuindo para a retirada dos exércitos norte-americanos da regiãoÉ interessante percebermos, como praticamente todos os professores de história, em vários momentos, se referem aos EUA como um país imperialista, e consequentemente, a maioria de nós, quando fomos alunos, ouvimos essas exposições e continuamos a ouvir em outros momentos de nossas vidas, mas mesmo assim, em momentos entendidos como "de comoção", a grande maioria não consegue estabelecer uma relação entre asdiversas situações.O PreconceitoPreconceito é o conceito formado antecipadamente sem o conhecimento dos fatos. O preconceito é uma herança cultural por isso é impossível não ter preconceito algum. O etnocentrismo, é o pensamento que leva as sociedad



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