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Fisiologia da Laringe - Teorias
(Ana Celeste Ferreira)

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Fisiologia da Laringe: como se processa o funcionamento da laringe em Voz e no Canto? Diferentes teorias apresentaram diversas explicações que levaram às explicações da actualidade relativas ao mecanismo laríngeo. Teoria Neuro-Cronáxica de Hudson em 1950: critica a teoria de Mioelástica pelo facto de a vibração das cordas vocais estar unicamente dependente da pressão do sopro, pressão esta que, aumentando, arrastaria simultaneamente um aumento de intensidade e de alturas sonoras; estas características vocais não teriam assim uma existência independente. Para Husson a fonação é um acto muscular comandado pelo cérebro. A vibração das cordas vocais, que têm aqui um papel activo, é comandada por uma salva de influxos nervosos motores, levados pelos nervos recorrentes. A vibração é independente do sopro; este dá uma percepção sonora e audível às vibrações, de origem nervosa e cerebral, das cordas vocais e intensificará o som se necessário. Assim, o mecanismo que regula a altura dos sons – a frequência dos influxos recorrenciais – é independente do mecanismo que regula a intensidade dos sons – a pressão subglótica. Apesar de Husson se ter baseado em estudos histológicos (de Goetler em 1950), em dados de experiências realizadas durante operações à laringe e tivesse mesmo observado vibração das cordas vocais na ausência decorrente de ar, métodos mais aperfeiçoados de análise do funcionamento das cordas vocais (fonografia, glotografia, electromiografia) põem em causa a sua teoria, mostrando, por exemplo, que não há homorritmia entre as potências de acção muscular nas cordas vocais e a frequência dos sons emitidos. Teoria Muco-Ondulatória de Perelló: confere grande importância à mucosa das cordas vocais, quando afectada por inflamação ou secura, dá origem a problemas mais ou menos graves. Aquilo a que chamamos vibração das cordas vocais é, de facto, uma ondulação da mucosa que as recobre. Teoria Impulsional de Cornut e Lafon: referem o funcionamento da laringe não como frequencial mas como impulsional, ou seja, o seu funcionamento é assimilado a um oscillateur à relaxation que produz ritmicamente impulsos. Actualmente: as características da voz dependem de modificações físicas das cordas vocais. O tono dos músculos tiroaritenóideus reflecte-se na intensidade e no timbre. A tensão das cordas vocais, conseguida por um maior alongamento consequente a um movimento de báscula da tiróide sobre a cricóide, intervém na regulação da altura da voz. A possibilidade de modificar a espessura e de bloquear por contracção a parte externa das cordas vocais condiciona os diferentes registos. A pressão de união das cordas vocais que podem ou não contactar total ou parcialmente reflecte-se no timbre (mais rico quando essa união se faz durante mais tempo). A pressão sobre e subglótica, o débito de ar e a posição alta ou baixa da laringe influenciam também as características acústicas da voz.



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