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qunram
(admilson costa)

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As busca arqueolgicas em ruma as verdades que existiram no passados são constantes numa região do mediterâneo há um sítio arqueológico onde vários escritus foram encontrados dando novos rumos as hitórias abrindo caminhos para verdades e desfanzendo mentiras.
O QUE É A PESHITA?
Há uma teoria entre alguns estudantes de Bíblia, que se chama "Primazia Aramaica", que afirma a
superioridade de versões aramaicas do Novo Testamento sobre as versões gregas existentes.
Esta teoria surgiu de uma visão parcial de alguns cristãos, cristão-ortodoxos, simpatizantes do movimento
judaico-messiânico, interessados pela restauração das raízes judaicas e outros que estão re-descobrindo as
raízes judaicas do cristianismo. Estes no contato com a judaicidade do Novo Testamento se incomodam com a
possibilidade das versões reconhecidas estarem em língua grega. Para suprimir esta angústia, afirmam que
todos os textos do N.T. foram escritos inicialmente em língua aramaica, baseando-se assim nesta teoria, tentam
construir a judaicidade do texto ou explicar problemas textuais.
Para fundamentar este ensinamento eles se baseiam em uma versão do N.T. chamada de "Peshitta" que
estarei explicando a seguir, fechando depois com uma conclusão sobre os originais do N.T. Faze-se necessário
um ajuste teológico, para não construirmos nossa teologia sobre fundamento incerto.
O Diatesaron
No II século de nossa era, houve um apologista cristão chamado Taciano, nascido na Assíria, educado na
Grécia e que mais tarde viveu em Roma, ele escreveu uma "harmonia dos evangelhos" que foi chamada de
Diatesaron. Muitos estudiosos do cristianismo pós-apostólico, tentaram harmonizar as várias versões da vida e
ministério de Yeshua em um texto único. Dentre eles encontramos Taciano. Que escreveu sua harmonia -
Diatesaron - em 164 d.C. O termo significa literalmente "através dos quatro", fazendo referência aos 4
evangelhos. Em uma narrativa simples, a obra era uma tentativa de concentrar os quatro evangelhos em
apenas um texto, porém, estudiosos mencionam a possibilidade do autor ter feito uso de outras tradições
evangélicas além dos quatro. Taciano foi seguidor de Justino Mártir e no fim de sua vida foi considerado herege
pelas igrejas de fala siríaca, por ter se convertido ao gnosticismo. Após o martírio de Justino, ele rompeu com a
Igreja Romana e retornou para a Síria em 172 d.C., e fundou a seita dos Encratitas (os auto-disciplinados), esta
possuía práticas obscuras, como a substituição de água no lugar do vinho na ceia.
Não se tem nenhuma cópia do Diatesaron, salvo a suspeita de que o manuscrito 0212 que está Yale
University (EUA) seja um fragmento dele, porém uma menção clara de sua existência está registrada nos
escritos de Ephraem o Sírio, que mencionará a obra em 378 d.C.
O Antigo Siríaco
Devida a apostasia de Taciano e o desejo das igrejas siríacas terem versões separadas dos evangelhos,
tais como as igrejas ocidentais. Teodoro bispo de Cyrrhus no Eufrates, em 423 d.C., coletou 200 cópias
diferentes do Diatesaron, selecionando e separando as narrativas e introduzindo no lugar delas os 4 evangelhos.
Teodoro, junto com um grupo de sacerdotes, trabalhou para a organização de uma versão da Bíblia em
língua siríaca denominada de Antigo Siríaco. O texto do A.T. desta versão se baseia principalmente nos
Targuns1 (Targunim) judaicos, já os evangelhos são claramente traduções de fontes gregas, provavelmente dos
manuscritos Codex Alexandrinus e Bizantinus (Bizae).
O que temos de destacar, como já vimos, é que esta versão só surge após século V, pois o mesmo foi
composto pelas Igrejas de fala siríaca, em resposta ao Diatesaron de Taciano. Esta informação é importante,
porque como veremos mais adiante, o Peshita será uma reformulação do Antigo Siríaco.
Vale mencionar que existem duas versões o Syra Sinaiticus e o Syra Curetonianus.
O Peshita
A palavra "Peshita" vem do siríaco p’shitá que significa "simples" ou "comum", em hebraico temos uma
expressão similar – P’shát – que tem o mesmo sentido. Este foi o nome dado a uma versão da Bíblia em língua
aramaica-siríaca, com uma escrita de origem mesopotâmica mais próxima do árabe do que do hebraico
quadrático.
O Peshita é um tipo de "re-trabalho" do Antigo Siríaco (já citado), produzido por Rabbula, bispo de
Edessa em 435 d.C., a obra possui todos os livros da Bíblia, exceto II Pedro, II João, III João, Judas e
Apocalipse.
1 Targum: literalmente ‘tradução’, eram traduções que judeus faziam do A.T. para a língua aramaica. Ex: Targum Jônatas, Targum
Onkelos, etc.
No século XIX muitos estudiosos datavam a versão do II século, porém, no século passado, esta visão foi
largamente abandonada pelos estudiosos por uma questão óbvia, Ephraem em 378 d.C. menciona o
Diatesaron2, mas se quer faz menção ao Peshita, o que prova claramente, que esta versão só passou existir
pelo em aproximadamente a partir do início do século V d.C.
Quase todos os estudiosos siríacos concordam que os evangelhos contidos nesta versão são traduções
dos originais gregos. Uma minoria é que insiste que ela preserva a versão inicial do Novo Testamento e o que o
texto grego é apenas uma tradução secundária dele.
Aramaico língua de Jesus?
Uma teoria antiga que vem persistindo na tradição cristã é a idéia de que Jesus, como todos os judeus do
I século, só falava a língua aramaica, porém sabe-se que isto não tem fundamento histórico, principalmente
diante de achados arqueológicos recentes.
Se recorrermos somente aos evangelhos, veremos que o quê ocorria era uma mistura de hebraico e
aramaico. Quando Yeshua disse para uma menina morta: "Talita Kumi" [..........] (Mc 5:41) sabe-se que
ele usou um hibridismo típico do I século, a palavra Talita é aramaica, significa "menina" e Kumi um verbo
comumente conhecido no hebraico, o imperativo "levanta-te". Temos provas extrabíblicas também, os
manuscritos de Qunram, por exemplo, demonstram cada vez mais a existência destas mesclagens lingüísticas
no I século.
Vale mencionar um achado do I século, que foi encontrado pelo sr. Amós Kloner, quando em trabalho de
escavações arqueológicas para o Departamento de Antiguidades e Museus de Israel, entre novembro de 1971 a
maio de 1972. Quando ele escavava uma gruta de sepultamento em Jerusalém na Rua Midbar Sinai 53, ele
descobriu um ossuário, uma caixa de restos mortais. Amplia David Flusser:
"A descoberta mais digna de nota é o ossuário M, encontrado no nicho n.6. Leva uma inscrição que
foi decifrada por A. Kloner como.......... O idioma da inscrição é o hebraico, com um elemento
de aramaico, mescla lingüística não incomum no período. O componente aramaico é a palavra bei,
2 Como já vimos o Diataseron antecedeu o Antigo Siríaco
que significa "casa" (em hebraico, "bait"). Por conseguinte, o significado da inscrição é que os ossos
no ossuário ‘pertencem à casa de ... [David]’" (FLUSSER 2002:147).
Queremos refutar com este achado, a idéia de que Jesus falava somente aramaico (conforme foi
reproduzido em filme recente)3 e que todos os judeus de sua época o também faziam.
Neste ponto a teoria da Primazia Aramaica, começa a perder força, pois muitos de seus teóricos afirmam
que Jesus falava somente aramaico, o que é um erro conforme as evidências, daí também a falibilidade do texto
PESHITA como texto "original" ou como tendo primazia crítica.
O argumento da "Polissemia" (split words).
Um argumento comumente usado pelos teóricos da "Primazia Aramaica" para sustentar que o Peshita é



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