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COMUNIDADES ORKUTViagem pelo universo do ódio e da intolerância
Cultura do "eu odeio"
A rede Orkut, capaz de patrocinar notáveis encontros entre voluntários em trabalhos de prevenção à Aids, também reúne impressionante número de comunidades radicais. Os administradores do sistema freqüentemente banem grupos que pregam o ódio racial ou que difundem doutrinas baseadas no preconceito. Entretanto, tão logo um grupo é fechado, outro semelhante é aberto, muitas vezes com outra denominação e moderador. Os diferentes idiomas utilizados no sistema, por exemplo, dificultam a identificação dos grupos. Alguns permanecem meses incólumes, em ativa propaganda para difundir a violência, o ódio e a intolerância.
A retórica da discórdia e do enfrentamento é semeada em terreno fértil. Na data de redação deste artigo, havia nada menos que 27.630 comunidades em português destinadas a reunir pessoas que odeiam alguém ou algo. Nessa cultura infantil de reclamação e recusa, há gente que apenas odeia acordar cedo, mas são muitos os pequenos exércitos empenhados em combater negros, pobres, defensores dos direitos humanos e outros "diferentes", sempre responsabilizados pelas mazelas do mundo.
Sargentão sensual
Vamos, então, empreender uma pequena viagem ao mundo dos que odeiam. Saltamos diretamente ao terreno minado da comunidade "Eu odeio o MST". Na data desta pesquisa, o grupo irmanava 8.274 orkutianos. Em sua página de abertura, a meta do grupo é apresentada.


Comunidade para quem não gosta, odeia, ou simplesmente almeja o fim de uma baderna denominada Movimento dos Sem Terra.
A comunidade tem uma feroz concorrente, a "Anti-MST", com 5.929 membros, cuja apresentação é a seguinte:


Se você acha esse movimento ridículo. Acha que esses baderneiros desocupados devem ir para bem longe... Ou quem sabe a 7 palmos abaixo da terra que "tanto querem"... Juntem-se a nós.
A comunidade orkutiana dos que simpatizam com os sem-terra é bem menor. Tem 5.804 membros.
Pode-se imaginar que o idealizador e dono da comunidade Anti-MST, por exemplo, seja um fazendeirão carrancudo ou um sargentão da Gestapo. Nada disso. Desde que acreditemos na ficha apresentada pelo Orkut, o grupo é "controlado" pela sensual Nice, uma loirinha aparentemente inofensiva, de 21 anos, que vive em Carazinho, no Paraná, e que afirma adorar seus animais de estimação. Vale ressaltar que não se pode ter certeza de que o grupo é, de fato, moderado pela moça. Também é possível que Nice seja apenas uma personagem fictícia, criada para ocultar a verdadeira identidade do responsável pela comunidade. Essa regra de desconfiança vale para todos os outros personagens virtuais citados nesta reportagem.
Mulheres radicais
Integrado por indivíduos identificados por seus próprios nomes ou não, o grupo delicia-se em celebrar eventos em que os sem-terra foram espancados ou assassinados. Um "ativista" afirma que os policiais deveriam usar balas de verdade nas invasões de assentamentos. Outro sugere que atirem nos olhos dos agricultores. Entre as comunidades coligadas, destaca-se "Morte ao Lula", com 1.485 membros, cujo símbolo é uma montagem fotográfica em que o presidente da República aparece prestes a ser decapitado numa guilhotina.
Nice é apenas parte de um enorme grupo de mulheres radicais conservadoras. Claudia Passini, de 20 aninhos, uma bela moça de Limeira (SP), é dona da animada comunidade "Rimpatriare", com 51 membros. O objetivo do grupo é, em resumo, o seguinte:


Movimento para estabelecer uma nova colônia no sul do Brasil, com os descendentes de europeus. Somente um processo de re-colonizacão organizado poderá garantir o futuro da nossa raça, cultura e tradições.
O grupo se diz contra o racismo, mas seus integrantes não demonstram qualquer propensão à fraternidade e à tolerância. Claudia, por exemplo, é membro de vários grupos extremistas, como "Orgulho Branco" e "Odeio Bichas, Viados e Gays". Entre suas comunidades, no entanto, a mais curiosa é "Mulheres Brancas Orgulhosas", cujo ideário é o seguinte:


Comunidade voltada para mulheres ORGULHOSAS de sua raça, de sua cultura e, sobretudo, seus valores!
** Não toleramos a miscigenação.
** Almejamos construir uma família BRANCA estruturada.
** Ignoramos padrões estabelecidos pela mídia.
** Abraçamos os valores tradicionais EUROPEUS.
** Não obstante, acreditamos também no papel ativo da mulher na vida político-econômica, não se restringindo à esfera familiar, porém em harmonia com esta.
** E acima de tudo, somos MULHERES BRANCAS DE VERDADE.
** Não basta ser branca de pele, temos que ser BRANCAS na alma também!
Num dos debates, Luana, uma atraente paulistana de 25 anos, que adora tênis e baladas, expõe seu ponto de vista sobre a miscigenação.


Loiras com Negros – Absurdo que Aumenta 2/16/2005 4:05 AM
Bom amigas e amigos, uma coisa que me deixa perplexa, sinceramente, é o fato de estar aumentando cada vez o número de mulheres brancas, a maioria delas loiras como eu, se unindo com negros.
Fico tentando imaginar por que isso ocorre, e não encontro explicação.
Talvez meu tópico não seja tão produtivo quanto os demais levantados pelos colegas, mas é, ao menos, um desabafo de minha parte. Gostaria de saber o que vocês acham. Beijos. Luana.
Bom e o mais triste dessa estória toda é que não pára por aí, isso é apenas um resumo mais vai muito além, infelizmente é lamentável!!!



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