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O novo manual do sexo no casamento
(Martha Mendonça)

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O NOVO MANUAL DO SEXO NO CASAMENTO


Amor e intimidade entre os parceiros foram sempre tidos como um marco para um relacionamento seguro e harmonioso. Porém, a psicóloga belga erradicada nos EUA, Esther Perel vem transformando este conceito com o seu livro Sexo no Cativeiro- Driblando as Armadilhas do Casamento. Para ela, sexualidade e intimidade emotiva pertencem a línguas diferentes, e afirma que o casal deve se aventurar mais DENTRO DO PRÓPRIO CASAMENTO. Ela define atividades separadas como preservação da liberdade e a raiva como estímulo erótico (Sr. e Sra. Smith- filme). Diz que excesso de afeição abafa o tesão. Assim, o romantismo fica em jogo. Não, mas coloca-se uma dose de mistério e transgressão, onde a pessoa se mostra ainda atraente, desejada.
A qualidade do sexo no casamento é preocupação recente, nascendo com a emancipação feminina, onde se mostra que a mulher também gosta de sexo. No passado, mulher era para procriar e aceitava traições tranqüilamente. Hoje, o relacionamento é um espaço de satisfação de ambos. A pílula vem como opção da mulher quando quer ter filhos, e a legalização do divórcio dá a ela a opção até quando “agüentar”.
Autor de “O primeiro sexo e mentiras sobre o segundo”, Sócrates Nolasco diz que a mídia nos bombardeia com idealizações de sexo, diminuindo as pessoas comuns. E, Anita Clayton, ginecologista e professora nos EUA, diz que desejo em alta, com intimidade e relações sempre satisfatórias estão deixando os casados tontos. Anita é autora de “PRAZER” (indico) recém-lançado no Brasil – editora Campus.
Admitir que as coisas não vêm bem na cama ainda é tabu. Segundo a psiquiatra Carminha Abdo, muitas mulheres fazem sexo sem vontade ou simulam orgasmo. Com o passar dos anos, a rotina e o cansaço fazem a mulher ter dificuldade em se excitar. Ainda porque o desejo da mulher é mais complexo, inclui, além do estímulo físico, carícias e fantasias e essa é justamente a parte que se perde com o passar dos anos. Além disso, apesar dos avanços culturais e sociais, mulheres que tomam iniciativa ou são exigentes na cama, são vistas com ar estranho. Além do que, mulheres criadas à moda antiga, se sentem culpadas por gostar de sexo e prazer. E não são poucas as mulheres que fingem orgasmos para satisfazerem os maridos.
Segundo Esther, outro ponto é a maternidade, onde a mulher, não só pela má forma física ou noites maldormidas, mas porque “Há várias experiências sensuais no contato entre mãe e bebê. No fim do dia, talvez a mulher ao precise de mais nada”. Para ela, também, o que falta é esforço e investimento para criar ambiente onde o desejo desperte. A intimidade faz a mulher parar de se depilar e o homem ir ao banheiro de porta aberta, por exemplo. Isso é engano, por mais que haja amor, o tesão acaba.
Sabe daqueles casais que gostam de manter uma vida sexual e ativa: também há conflitos, diz Esther, porque as fantasias de submissão e dominação podem ser incompatíveis com a idéia de que ninguém é inferior e de respeito. Há um desejo de igualitarismo entre ambos e “É preciso dar vazão a eles”.
Gerar erotismo, surpresa e curiosidade são pontos fundamentais ao casal, até deixar a sombra de existir uma terceira pessoa, o que faz o outro investir mais no relacionamento.
A sexóloga Regina Navarro vai mais longe dizendo que o casamento funcionou durante muito tempo porque o amor romântico e o prazer sexual não faziam parte do pacote. E hoje esses dois itens são indispensáveis para garantir a felicidade, mas não compatíveis. Esta afirmação parece exagerada, mas está comprovada cientificamente. “O ideal é que sentíssemos paixão, tesão e amor pela mesma pessoa, mas nem sempre essas reações são geradas por uma pessoa só”. Diz o psiquiatra Henrique del Nero.
Esther chama a atenção para algo inusitado: por muito tempo perguntou a seus pacientes o que fizeram sentir tesão por seu parceiro (a), exemplo: “Foi quando minha mulher fez uma apresentação de trabalho para uma platéia enorme e nem tomou conta da minha existência”, ou “Quando ele ficou horas praticando windsurfe sozinho, se nenhuma coisa que o ligasse a mim ou às crianças”. Ou seja, é preciso manter vida própria.
Falar sobre sexo é preciso, SEXO NO CASAMENTO é preciso mais ainda, até Maddona, sexy simbol, reclamou do marido que ficava jogando vídeo game até tarde, e ela dormia sozinha esperando-o... significa que é de interesse geral a coisa.
Reflitamos e agimos então.



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