Criança de Rua
(Solange Tapadas)
de rua
Sozinha numa cidade
Ali anda descalcinha,
Á espera de alguém bondoso,
Que lhe dê uma esmolinha.
Cabelos negros como o carvão,
Olhos azuis como o céu,
Rosto bem traçado,
Transparente como um véu.
Sentada ao pé de um rio,
Observa a água a correr,
Sempre á espera de alguém
Que lhe dê o que comer.
Passa uma senhora velhinha,
Que lhe dá algum pão,
Agradece contente
E aperta-lhe a mão.
Passa a noite á chuva,
Num banco da praça,
Dorme mal a noite,
Porque a chuva não passa.
Não tem lugar fixo
Para morar,
Anda por aqui, por ali…
E por onde o destino a levar.
Criança, criança de rua
Passa a vida a sonhar,
Num futuro melhor
Que possa vir a alcançar.
Esta é a vida,
De uma criança de rua,
Como podes observar
É muito diferente da tua.
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