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A Humanidade dos Assassinos
(Claudia Esteves)

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Ela estava sentada, naquele chão frio e molhado, pela chuva nocturna que não parava de cair como laminas, na sua pele.[BR]Enroscou-se e ficou a contar as pingas de água que lhe escorriam das pontas dos cabelos, é estranho, mesmo estranho toda a sua vida tinha passado por situações mórbidas, sempre á espera de alguma luz, de algum espirito que a levasse, mas até hoje nada, mesmo nada, apenas ela e a siolidão.[BR]Eram um par unico, prestes a festejarem as bodas de prata, levantou-se e seguiu até ao fundo da rua e parou ali á frente daquela janela, brilhante como o cristal, lá dentro as crianças saltavam e riam-se, a mais pequena puxava o rabo ao gato, lá atrás as mulheres colocavam em cima da mesa a comida,depois ouviu um barulho, tentou perceber o que se passava e sentiu um objecto frio e rápido roçar junto do seu pescoço, caiu e pairou, pairou sobre todos e si mesma, e viu o homem que matou o outro e o levou para o tanque, regou o mesmo com acido sulfurico que tirou duma velha bateria, depois foi-se embora para casa, sentaram-se todos á mesa e deram graças a deus pelo alimento, depois vieram os policias que me levaram para a morgue, o outro ficou lá, á espera da próxima vitima.[BR]E eu, eu fiquei colada a ele como um monstro invisivel para a eternidade.[BR]Até já...



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