Resumo de AVC - Kaspar House

O ser humano é dotado da capacidade de comunicar, capacidade essa que nos possibilitou a nós enquanto espécie atingir o grau de desenvolvimento cultural, social e económico característico das sociedades actuais. Este é o nosso principal meio de troca de informação como o meio e com os outros, sendo que devido a certas patologias e/ou situações esta nossa capacidade pode sofre um deficit, causando grandes transtornos à vida da pessoa afectada e à família que a rodeia. Iremos então abordar sucintamente a temática do AVC e da Sindroma de Alzheimer. Em relação ao acidente vascular cerebral (AVC), ou Acidente vascular encefálico (AVE), é normalmente chamado de trombose, é uma doença de início súbito, caracterizada pela interrupção sanguínea num determinado local do cerebro, causando morte de tecido cerebral, ou uma hemorragia. Pode ser secundário à oclusão de alguma artéria (isquêmico, por exemplo a embolia cerebral ou trombo) ou a um sangramento (hemorrágico, no caso de um o aneurisma cerebral). A designação mais aceita, atualmente, é AVE (acidente vascularencefálico). O processo de reabilitação pode ser mais ou menos longo, dependendo das características do próprio AVC, da região afectada e do apoio que o doente tiver. Para uma recuperação eficaz destes doentes, é essencial a actuação de uma vasta equipa de reabilitação interdisciplinar. O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um evento agudo envolvendo os vasos sanguíneos que irrigam o território cerebral. Ocorre quando um trombo sanguíneo se sobrepõe a uma placa aterosclerótica provocando oclusão numa artéria (AVC trombótico), ou quando existe ruptura de uma artéria (AVC hemorrágico) impedindo assim o fluxo sanguíneo nessa área do cérebro. As células nervosas, quando privadas de oxigénio, morrem em poucos minutos. Assim, um AVC traduz um dano súbito e permanente no tecido cerebral irrigado pelos vasos sanguíneos afectados. As consequências do AVC variam, mas são frequentemente devastadoras para os doentes e as suas famílias, podendo afectar inúmeros aspectos da vida quotidiana, como a motricidade, o discurso, as emoções ou a memória entre outras. O prognóstico depende do tipo de AVC, da área cerebral afectada, e da extensão das lesões. Deste modo o AVC assume uma importancia fulcral para a enfermagem, uma vez que cabe ao enfermeiro normalmente cuidar da pessoa na fase aguda do AVC, sendo que devido a esta situação temos enquanto enfermeiros estar atentos a uma serie de factores, como por exemplo o surgimento de deficit motores e sensoriais que teem impacto a nivel da comunicação entre outras avs, devendo o enfermeiro adequar a sua forma de comunicaçao aos deficits da pessoa com AVC. Desta forma surgem normalmente Afasias, em que a pessoa ou perde a capacidade de articular convenientemente o discurso, quando a area de Broca fica afectada, ou no caso da area de wernick é afectada, deficits sensoriais, já que apesar de manter a capacidade motora e neurológica para articular o discurso, a capacidade de assimilar e processar os estimulos está afectada. Desta forma nós enquanto enfermeiros de cuidados devemos adequar a nossa comunicaçao, como por exemplo falar de frente para as pessoas, manter um discurso calmo e pausado, com frases curtas, e palavras simples, de modo a facilitar a percepção do discurso por parte da pessoa e surgem também não poucas vezes as disartrias. No caso da doença de Alzheimer hà uma degeneração neurosensorial caracterizada por uma perda das faculdades cognitivas superiores, manifestando-se inicialmente por alterações da memória episódica. Estes déficites da função mnésico agravam-se com a progressão da doença, e são posteriormente acompanhados por déficites visuo-espaciais e de linguagem. O início da doença pode muitas vezes dar-se com simples alterações de personalidade, com ideação paranóide.Caracteriza-se clinicamente pela perda progressiva da memória. O cérebro de um paciente com a doença de Alzheimer, apresenta uma atrofia generalizada , com perda neuronal específica em certas áreas do hipocampo, que esta relacionado entre outras coisa com a capacidade mnésica do individuo mas também em regiões parieto-occipitais e frontais. Que estão relacionadas com o raciocinio e cordenação das restantes funções do cérebro, provocando alterações ao nivel das varias A.V com importancia especial para o nosso trabalho a A.V comunicar. A pessoa começa a perder funções relacionadas com a comunicar, inicialmente começa a perder a memoria e depois progressivamente nao consegue relacionar as coisa do passado com a actualidade, seguidamente nao consegue manifestar sentimentos nem reacções. No entretanto começa a ficar confusa, não consegue lembrar das coisas nem das pessoas tornando-se uma pesssoa agressiva. Como enfermeiro nao devemos ser agressivos, mas sim empáticos. A perda de memória causa a estes pacientes um grande desconforto em sua fase inicial e intermediária, já na fase adiantada não apresentam mais condições de se aperceberem da sua doença, por falha da auto-crítica Mudanças de domicílio são mal recebidas, pois tornam os sintomas mais agudos. Um paciente com mal de Alzheimer pergunta a mesma coisa centenas de vezes, mostrando sua incapacidade de fixar algo novo. Enquanto enfermeiros devemos aconcelhar a familia destas pessoas a não alterar a disposição dos mobiliario da casa, proteger as escadas de modo a prevenir quedas, por alarmes anti-incendio na casa, organizar tarefas rotineiras ao longo do dia, nao deixar as pessoas passear sozinhas, estarem identificadas contendo o nome e a morada assim como avisar a esquadra de policia da area, ajuda-las a vestirem-se pois tendem a esquecer de o fazer, antiderrampes na banheira, e manter objectos e produtos perigosos longe dessas pessoas.

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