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O Espírito Criativo - Parte 1
(Goleman; Daniel; Kaufman; Paul e Ray; Michael)

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Por dentro da criatividade “O homem com uma idéia nova é um excêntrico até sua idéia obter sucesso” Mark Twain Introdução-Espírito Criativo-É o lampejo ocasional ou um desabrochar de fantasia – quando ele desperta anima toda uma maneira de ser; uma vida repleta de desejo de inovar, de explorar novas formas de fazer as coisas, de transformar sonhos em realidade. Não importa quem você seja, o espírito criativo está à disposição de quem se dispõe a ousar.Exemplos:Martin Luther King Junior-Sua visão e tática social não violenta mudaram a nação americana.Martha Graham - Seu trabalho continuou a transformar a dança até morrer aos 96 anos. Podemos citar também, um cozinheiro que inventa novas misturas e temperos, uma dona-de-casa que acha soluções para os problemas de seu dia-a-dia ou um professor, que descobre novos meios de instigar seus alunos. Assassinos: Precisamos espantar os assassinos da criatividade , como por exemplo a autocensura, fixidez ou rigidez funcional (assunto que será tratado mais a frente) ou até mesmo a frustração, que nos tiram do bom caminho da criação.Anatomia do Momento Criativo - Preparando o caminho-É quando se mergulha no problema e investiga qualquer fato que possa ser relevante. A imaginação voa livremente e abre-se para tudo, que mesmo de modo vago, diz respeito ao problema. Nesse ponto é absolutamente necessário ser receptivo e saber ouvir.Cuidados a serem tomados: Fixidez ou Rigidez Funcional (psicoesclerose): É quando caímos na armadilha da rotina, quando endurecemos nossas atitudes. Vemos os problemas apenas de forma óbvia. É necessário não pensar de modo mundano, deixando nossa mente vagar, buscando novas formas de ver o problema. Autocensura: Voz interior de julgamentos como: “Vão pensar que sou louco”, “Isso nunca irá funcionar” ou “É obvio demais”. Este é um dos piores obstáculos. Até mesmo por nossa formação, que nos faz sempre preocuparmos com o que os outros vão pensar ou nos limitamos a nos entregarmos na primeira dificuldade.Frustração: Quando se atinge o limite da capacidade na busca de uma resposta. Precisamos aceitar como parte do processo criativo, sempre existe uma “escuridão inevitável antes da aurora”. Todo processo criativo tem em seu prelúdio o escuro. É quando esgotamos nosso pensamento racional, quando tudo o que poderíamos imaginar, já foi imaginado. Precisamos ver o lado positivo da “escuridão”, da frustração. Temos que encará-la apenas como o prenúncio da solução para um problema.Não devemos:Desistir antes do tempo. Achar que o problema é insolúvel. Todo mundo que já tentou criaralgo acaba se acostumando com a tentativa e erro. Precisamos ter uma “teimosia” saudável para buscarmos soluções onde outras pessoas jamais ousaram procurar. “A persistência é um dos nossos mais poderosos aliados”Incubação-A idéia é “dormir com o problema”. É um trabalho passivo da mente.Independe de estar pensando no assunto. A solução pode chegar em sonho, em um estado de sonolência. Toda idéia que parece fora de nosso alcance, muitas vezes, quando menos esperamos, “aparece” como uma num passe de mágica, muitas vezes, uma coisa simples, em que dizemos “por que não pensei nisso antes?”. Mente Inconsciente: Aliado poderoso, onde não existem julgamentos, as idéias são livres. É o depósito de tudo o que sabemos. É onde combinamos novos padrões e conceitos, em associações imprevisíveis, em uma espécie de promiscuidade de idéias.Intuição: Recorre diretamente ao nosso vasto depósito de informações. Devemos sempre confiar nela, principalmente quando, agindo sobre pressão, temos que fazer uma escolha imediata. Nessa situação escolha sempre a primeira alternativa que lhe veio à mente. Devaneio-Sonho acordado – ficamos mais receptivos às sugestões do inconsciente nos momentos de devaneio. É, como disse acima, quando depois de mergulhar no problema, deixamos de pensar diretamente no assunto e se não estamos pensando em nada e estamos mais respectivos a sugestões da mente inconsciente e, quando menos esperamos aflora uma boa idéia. “É preciso mergulhar no problema e, até certo ponto, ter um bom preparo técnico para começar”. “As únicas grandes idéias que tive, me ocorreram nos momentos de devaneio, mas parece que a vida moderna tenta impedir os homens de devanear. A todo instante nossa mente está ocupada e controlada pelos outros. Na escola, no trabalho, diante do televisor – há sempre uma mente alheia vigiando nossos pensamentos. Sair disso é realmente importante. Devemos reclinar na poltrona ou nos sentar ao volante sem ligar o rádio, deixando que a mente vagueie em liberdade”. Paul MacCready (Construtor de um aeroplano movido pela força humana) As frases acima são auto-explicativas, todos nós estamos sempre vivendo em função da idéia que ou outro teve ou está expondo. Precisamos nos livrar das amarras que o cotidiano nos impõe. Todos os momentos podem ser propícios para acharmos soluções. Fazendo a barba, tomando banho ou brincando com a areia. Ou seja, precisamos aprender a conviver com o ócio criativo. Precisamos deixar a mente vagar, sem controladores.IluminaçãoCom sorte, imersão e devaneio chegaremos a este ponto. É quando a resposta chega do nada. Só o pensamento não é um ato criativo É preciso traduzir iluminação em realidadeEsse é o momento “eureca”. É quando conseguimos achar a solução, mas não basta somente termos a idéia brilhante. Entre a iluminação e a execução, temos uma distância bem grande que precisamos vencer para chegarmos à criação propriamente dita. Ou seja, precisamos acompanhar a sabedoria de Edison, para quem “99% de gênio são transpiração e não inspiração”.(Continua)



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