O Espírito Criativo - Parte 2
(Goleman; Daniel; Kaufman; Paul e Ray; Michael)
Grandes visões, quartos minúsculos-“Um líder bem-sucedido é aquele que consegue persuadir pessoas a modificarem idéias e comportamentos; um criador bem-sucedido é aquele que oferece às pessoas uma maneira diferente de contemplar o mundo” Dean SimontonCriatividade de Múltiplas faces- Idéias revolucionárias-Como troca de terras por dívidas, que salvam florestas tropicais e ajudam, países pobres; a teoria da relatividade (Einstein) ou o conceito de engenharia genética. Gestos criativos de bondade e compaixão Programas como “Refeições sobre Rodas”, que leva alimentos aos que não podem se locomover; as creches; a assistência aos portadores de AIDS, ou a estratégia da não violência, de Gandhi. Grandes visões de esperança e verdade A Declaração dos Direitos Humanos (texto anexo); a Oração de Gettisburg, o sermão “Eu tenho um sonho” (texto anexo). Idéias brilhantes que no tiram de enrascadas. Calcular o modo de obter mais alguns centímetros no espaço de um quarto ou de administrar melhor nosso tempo Uma inovação difere daquilo que já foi feito antes, mas não basta: ela não pode apenas ser bizarra ou excêntrica; tem de “funcionar”. Para ser criativa, precisa ser correta, útil, valiosa e significativa.A criatividade é análoga à liderança-Não basta somente a inovação ou sua utilidade, é necessário ter uma importante dimensão social. O modo como o esforço criativo é recebido faz a diferença. Mesmo que recebamos críticas, temos que perceber se estamos ou não no caminho certo. A criatividade não é uma coisa que se guarda no armário, ela passa a existir durante o processo de interação com as outras pessoas. Não adianta criarmos uma nova forma de escrever um texto, por exemplo, esta maneira tem que se mostrar útil para a sociedade, para que, nós jornalistas consigamos escrever com mais rapidez, por exemplo. Várias pessoas muito criativas tiveram que passar anos aperfeiçoando sua técnica em uma vigília solitária, longe dos pessimistas. Praticamente nenhum dos grandes personagens, cuja vocação criativa transformou seu campo disciplinar, foi aceito logo no início. Muitos foram criticados, mas sabiam que estavam no caminho certo. (Ex. Monet, Van Gogh, Eisntein, Freud, etc)Somos criativos em X-Ninguém é criativo em tudo. As pessoas são criativas em determinadas atividades, segundo Howard Gardner. A mente está dividida em “inteligências”. As pessoas podem ser extremamente criativas em uma determinada área e em outra não. As pessoas criativas estão sempre pensando na área em que atuam. Estão sempre investigando. Nós podemos ser muito criativos na música ou ao escrever, por exemplo, mas nas tarefas do dia-a-dia, se atrapalhar totalmente ou ainda, não conseguir falar em público. Nosso cérebro é dividido em várias inteligências, para várias funções e desenvolver sua criatividade para a área de exatas e não ter nenhuma imaginação para o teatro, por exemplo. Criatividade com C ou c-A criatividade com C (maiúsculo) - realidade romântica dos grandes gênios. É sempre privilegiada. Coisa de artistas ou grandes gênios. A criatividade com c (minúsculo) – soluções do dia-a-dia, de um cozinheiro, um padeiro, pedreiro ou de uma dona-de-casa. Não nos coloca em enciclopédias, mas, resolve a maioria dos nossos problemas. O importante é sabermos reconhecer nossas potencialidades. Se não somos “gênios” reconhecidos pela humanidade, saibamos respeitar e compreender a nossa genialidade para as soluções dos problemas cotidianos. Afinal, usamos somente 10% do potencial de nosso cérebro.Refogando a Criatividade- Ingrediente essencial –conhecimento da área específica, a perícia. É necessário dominar o campo em que queremos atuar. Segundo ingrediente –Capacidade de pensamento criativo. Busca de novas possibilidades e vislumbra sua plena aplicação. Terceiro ingrediente –A Paixão–É a motivação intrínseca, o impulso de fazer pelo prazer. “Sem tesão, não há revolução” – É assim que precisamos abraçar todas as coisas e causas em nossa vida, com muita paixão. Quanto mais passionais formos, mais incentivamos nosso cérebro a desenvolver a mistura certa em nosso “caldo” criativo.Afinidade e Persistência-A criatividade começa pela afinidade com alguma coisa. É como apaixonar-se. Do amor inicial, brota a persistência. A afirmativa é auto-explicável. Tem tudo a ver com o que foi comentado no capítulo anterior. “O gênio é teimosia” EdisonCriatividade não tem idade-O espírito criativo, longe de decair com a idade, pode, ao contrário, ficar mais forte e vigoroso, se a pessoa se concentrar naquilo que realmente interessa e encarar com coragem a iminência da morte. Nascemos criativos. Desde a tenra idade, durante toda nossa existência, até nossa morte, podemos e devemos criar. Precisamos combater o negativismo e os assassinos da imaginação, para que nossa mente permaneça sempre fértil e a gente possa sempre cultivar as boas idéias e, se tivermos alguma má, precisamos usar nossa criatividade para transformá-la em algo bom ou, pelo menos, em uma boa lição para nós e para nossos semelhantes.
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