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Filme - Titanic ( 2ª parte)
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No Titanic iam ainda Bruce Ismay, o ambicioso director da White Star Line (que fez grande alarido desta 1ª viagem e alimentou as ''gordas'' de todos os jornais da época sobre a maravilha inafubndável que era o cruzeiro - retratado no filme como um cobarde gabarola), o arquitecto Thomas Andrews e a sua equipa de 8 homens representando os construtores do navio, 2 oficiais de telecomunicações, 8 músicos - o trio que tocava no restaurante e um quinteto liderado por Wallace Hartley, e 5 trabalhadores dos correios, que tratavam a correspondência recolhida nas paragens do Titanic. Só por aqui percebe-se a complexidade e grandiosidade do navio, uma forte aposta do século industrial, que apostava na máquina e na tecnologia para servir, em tudo, o Homem.
A tragédia ligada ao paquete marcou o fim de uma época. Foi o fim de uma era de optimismo em que a fé na ciência e nas capacidades do Homem era inabalável. Foi também um prenúncio de tempos negros, que chegariam em 1914 com a 1ª GM, guerra em que o avanço tecnológico ao invés de promover um conflito rápido, trouxe quatro anos de longo sofrimento e grande angústia para todos os envolvidos (voluntários e involuntários). Era quase meia-noite do dia 14 de Abril de 1912, e a troca de postos decorria entre a tripulação, nos motores e nas caldeiras, assim como na ponte de comando e no cesto da gávia. O responsável na ponte de comando era William Murdoch (1º oficial). Lá no alto, ligado ao mastro principal, estava o cesto da gávia, com Frederick Fleet e Reginald Lee. Por volta das 23:40, Murdoch estava na ponte de comando a observar a escuridão que se encontrava frente ao navio, quando de repente o sino-alarme tocou. Nessa altura Murdoch viu uma massa escura de gelo à sua frente. Fleet tinha avistado o "iceberg" e tocado o sino 3 vezes. Murdoch ordenou de imediato que se virasse ao máximo o leme a estibordo e se fizesse marcha à ré a toda a potência. Tarde demais. O Titanic tinha virado o mais possível para longe do "iceberg" mas não suficientemente longe. Parte da massa de gelo arranhou o navio sob a linha de água, abrindo pequenos cortes e buracos, mas suficientes para traçar o destino do majestoso navio ao fracasso. O arquitecto Thomas Andrews calculou os estragos e preveu que o RMS Titanic tinha 2 horas antes de ir parar ao fundo do oceano. O Cap. Smith ordenou que os barcos de salvamento fossem carregados. Relembro que o navio levava 20 barcos de salvamento - que serviam para 1178 pessoas se estivessem cheios, mas haviam 2208 «almas a bordo». Os primeiros barcos fizeram-se ao mar muito longe da sua capacidade total. Os passageiros não queriam abandonar o navio, até que se tornou tarde demais... Os barcos levaram aproximadamente 650 pessoas; 1558 tripulantes e passageiros permaneceram a bordo. Destes apenas 55 sobreviveram nas águas geladas do Atlântico. No total, sobreviveram 705 pessoas. (Grande parte das informações foram tiradas do livro A tragédia do Titanic (editado em 1955), de Walter Lord, da Edtl. Presença.) Entretanto, tantos anos passados, muito ficou por desvendar e muito ainda se especula. Alguns defendem que o ferro utilizado para a construção do casco não era o melhor da época e por isso se partiu em dois (os construtores preocuparam-se mais com o luxo do interior do "steamer").



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