Admirável Mundo Novo
(Aldous Huxley)
Imagine uma sociedade onde as pessoas estão divididas por castas, consoante o seu QI, aspecto físico, aptidões, etc. e cada indivíduo é criado artificialmente em grandes incubadoras de fertilização artificial, com material genético das castas pré-estabelecidas. Pois no mundo que Aldous Huxley (o autor) preconiza, as pessoas são alfa +, alfa, alfa -, beta +, até aos épsilons. Cada casta tem funções específicas na sociedade. Só aos alfas e betas é permitido o acesso a formação e a possíveis eventos culturais. As outras castas estão destinadas com os piores trabalhos da sociedade. Mas o facto é que todos são felizes e vivem em paz nesta sociedade. Este facto resulta de um condicionamento (tipo Pavlov) a que os indivíduos são submetidos e que incluem desde choques eléctricos a bébés gamas, delta e épsilons quando estão perante livros coloridos, flores, etc., mensagens subliminares durante o sono, entre muitas outras. Outro conceito que vigora na sociedade é que o corpo não é do indivíduo é da própria sociedade, e as relações não são fixas (não podem ser), nem podem servir para fins reprodutivos. As mulheres são classificadas como muito ou pouco pneumáticas (vá-se lá saber porquê...). Enfim, um livro que consegue questionar áreas como a psicologia, ciências biológicas, ética, moral, filosofia e ciências políticas. Uma obra de referência para todos.
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