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Darwin e os grandes enigmas da vida – Evolução humana.
(Desconhecido)

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O mundo ocidental ainda não fez as pazes com Darwin e com as implicações de sua teoria evolucionista. O debate em torno do hipocampo apenas ilustra o grande empecilho existente para uma conciliação – nossa má vontade em aceitar a continuidade entre nós mesmos e a natureza, nossa ardente busca de critérios que afirmem nossa singularidade. Inúmeras vezes, os grandes naturalistas esboçaram teorias gerais sobre a natureza, fazendo exceção unicamente para os humanos. Charles Lyell concebeu um mundo estático: nenhuma mudança no tempo dentro da complexidade da vida, com todos os desenhos orgânicos presentes desde o proncípio. Entretanto, o prórpio homem havia sido criado apenas um instante geológico atrás – um mero pulo quântico na esfera moral imposta sobre a constância de um desing meramente anatômico. Alfred Russel Wallace, um fervoroso selecionista, que chegou a ultrapassar o darwinismo de Darwin em sua rígida insistência na seleção natural como a única força diretriz da mudança evolucionista, abril sua única exceção para o cérebro humano.
Os chimpanzés e os gorilas de há muito constituem o campo de batalha em nossa busca pela singularidade; se conseguíssemos estabelecer uma distinção sem ambigüidade – de espécies, mais que de grau – entre nós e nossos parentes mais próximos, talvez pudéssemos obter a justificativa tão longamente procurado para nossa arrogância cósmica. Faz tempo que essa batalha deixou de ser um simples debate sobre evolução: hoje em dia, as pessoas instruídas aceitam a continuidade evolutiva entre homens e macacos. Porém, ainda estamos tão ligados à nossa herança filosófica e religiosa que continuamos buscando critérios para uma rígida divisão entre nossas habilidades e as dos chimpanzés. Pois, como rezava o salmo: “O que tem o homem, que o torna tão cônscio de si?... Vós o fizestes um pouco abaixo dos anjos e o coroastes de honra e glória”. Tentaram-se muitos critérios, mas, um a um, falharam todos. A única alternativa honesta é admitir a existência de uma continuidade de espécie entre nós e os chimpanzés. O que perdemos com isso? Apenas um conceito antiquado de alma em troca de outro mais humilde, exaltando talvez nossa unidade com a natureza.



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