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A doutrina neoliberal - Parte II
(Jose Augusto)

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Estado de Bem-Estar Social O declínio do liberalismo clássico remonta ao final As origens Quando se afirma a existência de 'neoliberais', a utilização do prefixo 'neo' refere-se menos a uma nova corrente do Liberalismo e mais à aplicação, simplificada, dos preceitos liberais consagrados num contexto histórico diverso daquele no qual foram formulados (qual seja, na contemporaneidade). A denominação 'neoliberal' assemelha-se, pois, ao termo 'neoclássico' na História da Arte. As origens do que hoje muitos chamam de neoliberalismo remetem à Escola austríaca, nos finais do século XIX com Friedrich von Hayek, considerado o propositor da sua base filosófica e econômica e Ludwig von Mises. A Escola austríaca opõe-se à política Keynesiana e ao estado de bem-estar social. Vale lembrar que as idéias de John Maynard Keynes foram formuladas na primeira metade do século XX - apenas mais um lembrete de que o 'neoliberalismo' se configura como uma retomada do Liberalismo de outrora e menos como uma nova corrente de explicação da Política e da Economia, em contraposição às criadas no decorrer do século XX. Mais recentemente, o liberalismo surgiu em 1947 com o célebre encontro entre um grupo de intelectuais conservadores em Monte Pèlerin, na Suíça, onde formaram uma sociedade de ativistas para combater as políticas do estado de bem-estar social. Essas políticas tiveram início em 1942 com a publicação na Inglaterra do Relatório Benveridge, segundo o qual, depois de vencida a guerra, a política inglesa deveria se inclinar doravante a uma programação aberta de distribuição de renda, baseada no tripé da Lei da Educação, a lei do Seguro Nacional e a Lei do Serviço Nacional de Saúde (associadas aos nomes de Butler, Beveridge e Bevan). A defesa desse programa tornou-se a bandeira com a qual o Partido Trabalhista inglês venceu as eleições de 1945, colocando em prática os princípios do estado de bem-estar social. Para Friedrich von Hayek esse programa levaria a civilização ao colapso. Escreveu então um livro que foi considerado como o Manifesto do Neoliberalismo - "O Caminho da Servidão" (1944). Nele expôs os princípios mais gerais da doutrina (embora tenha defendido a intervenção estatal em alguns casos), assegurando que o crescente controle do estado levaria fatalmente à completa perda da liberdade, afirmando que os trabalhistas conduziriam a Grã-Bretanha pelo mesmo caminho dirigista que os nazistas haviam imposto à Alemanha. Isso serviu de mote à campanha de Winston Churchill, pelo Partido Conservador, que chegou ao ponto de dizer que os trabalhistas eram iguais aos nazistas. A outra vertente do liberalismo surgiu nos Estados Unidos da América e concentrou-se na chamada Escola de Chicago do prof. Milton Friedman. Combatia a política de New Deal do Presidente Franklin Delano Roosevelt por ser intervencionista e pró-sindicatos. Friedman era contra qualquer regulamentação que inibisse as empresas e condenava até o salário-minimo na medida em que alterava artificialmente o valor da mão-de-obra pouco qualificada. Também opunha-se a qualquer piso salarial fixado pelas categorias sindicais, pois segundo ele terminavam por adulterar os custos produtivos, gerando alta de preços e inflação. A crise do liberalismo e o do século XIX quando começou a declinar lentamente. Com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929, e a subsequente Grande Depressão, a queda foi vertiginosa. A partir daí, caiu em descrédito, ao passo que ganharam força teorias de intervenção do Estado na economia, notadamente as idéias de Keynes, implementadas no New Deal do presidente norte-americano Franklin Roosevelt.



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