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20 de novembro de 2006. A revitalização da indústria naval inaugura período de oportunidades.
Os principais fornecedores para o setor naval são em sua maioria fabricantes de equipamentos offshore
A questão do fornecimento de insumos e serviços para esse setor será mais um desafio a ser ultrapassado, já que o edital que licitou os petroleiros da Transpetro prevê 65% de conteúdo nacional nesse processo
Estaleiros e fabricantes de módulos já estão contratando fornecedores para atender as novas demandas
Um espaço fantasma era o que poderia ser visto nos estaleiros do estado do Rio de Janeiro até meados de 1999. Essa foi a época que inaugurou a revitalização da indústria naval brasileira que, depois da Lei do Petróleo em 1997 – colocou o fim do monopólio da Petrobras -, ruma a seu período áureo. O estaleiro Verolme, no balneário de Angra dos Reis, que até então amargava a crise do setor se viu diante de uma nova perspectiva quando o consórcio Fels Setal o reabriu e o rebatizou de Brasfels. Outras empresas estrangeiras também se animaram com a nova fase e escolheram o parque industrial do Rio de Janeiro para construir navios. A Jurong assumiu o estaleiro Mauá e o grupo norueguês Aker se associou ao estaleiro Promar. Foi assim que os canteiros navais brasileiros foram sendo reabertos, resultando só no estado do Rio de Janeiro em mais de 18 mil empregos diretos – já que envolve diversas atividades em sua cadeia produtiva - e a reativação de inúmeros fornecedores de equipamentos e prestadores de serviços. Dessa forma, a indústria naval brasileira, que já ocupou o segundo lugar no ranking mundial em meados de 1970 retoma fôlego, principalmente com o programa de modernização e expansão da frota pela Transpetro.
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