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O Fenômeno Humano
(Resumo de Márcia Elizabeti Machado de Lima)

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Ø CHARDIN, Teilhard. O Fenômeno Humano. São Paulo: Cultrix. 1955. Com apresentação de D. Paulo Evaristo Arns, organizada em quatro longas e complexas partes, todas subdivididas em capítulos bem estruturados, com 392 páginas, o autor, um jesuíta francês, estudioso da condição humana, apresenta nessa obra , o homem com todo o seu poder de reflexão. O que implica uma teia com alto grau de complexidade em que me reconheço limitada para discorrer, a partir de uma primeira leitura, de uma vez que se trata de leitura para uma vida inteira, que poderia ser adotada como obrigatória para os estudiosos que se preocupam em compreender o emaranhado a que chamamos o humano. Esta afirmação procede da percepção, em linhas gerais, de que nenhuma outra obra ensaia uma compreensão tão completa e tão bela das nuanças existenciais. Não perdendo de vista o sentido da análise do homem, na perspectiva de From, quando diz Ser mais é unir-se cada vez mais (...), a unidade só aumenta sustentada por um crescimento de consciência, isto é, de visão. Ao que completo relacionando às obras de Saramago, que buscam, todas, sem exceção, despertar o leitor para a necessidade de apurar o olhar para essa visão de que fala Chardin. Visão especializada, capaz de vislumbrar outras possibilidades de viver, além dos limites que nos são impostos pelo sistema. Ao que Leonardo Boff, outro pensador que pesquisa o homem em profundidade, chama de “construir o novo a partir do lugar onde nos encontramos”, chama, também, de “visualizar e amar o invisível”, o que parece absurdo aos menos antenados nessa concepção utópica de vida, que “incita as ações humanas e impede a estagnação da história em fatos atuais, que nos impulsiona a mantermos a esperança com vistas aos fins, mesmo antes da percepção dos meios para os atingirmos”. Ao tratar, filosoficamente, do humano, discute e nos faz pensar, desde A Pré-vida, na primeira parte, até A Sobre-vida, na quarta parte, com a genialidade de alguém que se dedicou, inteiramente, a jogar luzes sobre os mistérios da vida que jamais serão de todo desvendados, sob pena de perdermos o encanto e a magia que nos diferenciam dos outros animais.



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