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Encontrando nas Brincadeiras as Múltiplas Formas de ser Menino e de ser Menina
(Daniela Finco)

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Há uma preocupação referente às formas de brincadeiras é a visão de papéis e comportamentos predeterminados de meninos e meninas, assim como as maneiras diferentes de brincar.
Estas diferenças podemos encontrar nas causas sociais, onde sua origem podemos encontrar em pequenos gestos nos são passados despercebidos e em reações inconscientes que repetimos por já estarem interiorizados no processo educacional.
A escola tem um papel fundamental neste processo, pois as práticas educacionais ensinam concepções onde forma de comportamentos que são diferenciadas pelo sexo seja interiorizada tornando-se quase naturais. Essa naturalidade é que faz que o comportamento dos adultos em relação com as crianças, identifica-se quais as exigências e as expectativas que envolvem o fato de pertencer a um sexo e não a outro.
Na escola de educação infantil podemos observar que não é por serem meninos ou meninas que serão todos iguais, ou terão o mesmo jeito, pois a variedade dos brinquedos e as diferentes opções de brincadeiras proporcionam uma experiência diversificada, o espaço é organizado intencionalmente favorecendo para que meninos e meninas brinquem espontaneamente com os brinquedos diferentes e sem constrangimentos, tornando-se um espaço privilegiado, pois dessa maneira as brincadeiras ultrapassam as fronteiras das regras tradicionais de “brinquedo de menina e de menino.”.
Menino também tem vontade de brincar de brincadeiras ditas de meninas e vice-versa, assim trocam ou experimentam papéis femininos ou masculinos durante as brincadeiras sem menosprezar ou desprezar os papéis e não deixam de brincar por preconceito ou discriminação. Dessa maneira observa-se que as crianças não apresentam práticas sexistas nas brincadeiras e vão aprendendo a oposição e hierarquia dos sexos ao longo do tempo que permanecem na escola.
O profissional da educação infantil tem papel fundamental para que as relações possam acontecer livremente, sem cobranças quanto ao papel sexual predeterminado, mas quando meninos ou meninas demonstram comportamentos “não apropriados” para seu sexo causam preocupação e motivos de incômodo para professores e pais.
É importante compreender que se um menino brincar com brinquedos de menina ou ao contrário isso não influência no comportamento do futuro e nem terão uma orientação homossexual.
A preocupação dos adultos em relação à orientação sexual é grande, pois, em qualquer sinal ou possibilidade de rompimento das fronteiras de gêneros aponta uma classificação de patologia ou anormalidade.
O profissional da educação infantil também deve repensar sobre as questões de gêneros e abordar o preconceito frente as suas práticas pedagógicas.
A preocupação em pensar qual o brinquedo “certo” ou “errado” para cada sexo são construções criadas por adultos e sem significado para as crianças nos momentos de brincadeiras. Quando relacionamos infância e gênero pomos enxergar as múltiplas formas de ser menino e de ser menina, assim mesmos e de percorrerem novos caminhos, vivendo a infância na sua plenitude.



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