As Pontes de Madison County
(Robert James Waller)
Uma história de amor poderosa e tão assombrosa que te afeta de tal modo, que mesmo que não perceba, você vai entrar em êxtase até o final. Robert L. Kincaid, fotógrafo, contratado pela Revista National Geographic aparece na porta de Francesca Johnson em uma tarde indolente de Agosto de 1965. Ele é um vagabundo, um viajante sem amarras nem raízes, ela uma esposa de fazendeiro, impregnada da vida de esposa e mãe, de uma comunidade rural tradicional no Iowa. Eles ficam inexplicavelmente atraídos um pelo outro, partilhando o amor pela beleza, pela aventura – as experiências dele são reais, enquanto que as dela existiram até então somente em seus sonhos. A atração é intelectual, emocional e física, transcendendo todas as barreiras da moralidade e convenção. Enquanto seu marido e seus filhos estão fora por alguns dias, ela ajuda Kincaid a fotografar as pontes cobertas especialmente a Ponte Roseman. Ela descobre facetas, da personalidade dele, estranhamente disfarçadas por seu desprezo exterior, que nunca viu em nenhuma outra pessoa. Em quatro dias eles estão ligados um ao outro por toda vida, mesmo quando se separam, que nunca mais se verão novamente. A história é simples, ardente, mas não conta tudo. Embora o autor tenha tido sucesso, através de sua narrativa, com as qualidades frequentemente lidas, a qualidade dolorosa, é a que fica com o leitor, mesmo depois de ter terminado a leitura. O amor profundo e eterno de Kincaid por Francesca, que sacrifica seu próprio amor, por sua família é verdadeiramente romântico. Há uma característica frágil, etérea que faz sentir necessidade de ler.
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