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SUINOS
(Allan Junior)

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SUINOS



REPRODUÇÃO



Na
suinocultura, como em todas as outras criações, o processo reprodutivo é de
fundamental importância, não só para a perpetuação da espécie, mas
principalmente por ser um fator decisivo no desempenho econômico da atividade.
Não bastariam o emprego do melhoramento genético, da melhoria da nutrição, da
ambiência e do aprimoramento das técnicas de manejo, se os índices em
referência à reprodução não forem também elevados. A suinocultura tecnificada
necessita, a cada dia, de ter uma maior eficiência reprodutiva e essa é
expressa pela capacidade de produzir o maior número de leitões por porca por
ano.

A gestação é uma das fases, dentro
da exploração suinícola, de maior importância para a melhoria da eficiência
reprodutiva. Do desempenho da gestação pode-se prever o potencial econômico
e/ou produtivo de uma granja.

Dois terços da vida útil de uma porca ou matriz são
passados em períodos de gestação, demonstrando assim, a importância do manejo
nesta fase quando visamos aumentar a produtividade.

A gestação, na espécie suína, dura
em média 114 dias (três meses, três semanas e três dias), podendo variar, para
mais ou menos, quatro dias. Nas criações mais tecnificadas, a gestação em
galpões com gaiolas individuais, tem sido a mais utilizada. Apesar de limitar o
espaço das matrizes, essa prática utilizada, facilita o controle individual das
matrizes gestantes, permitindo oferecer uma alimentação mais adequada, uma
melhor visualização sobre a repetição ou não de cios e condições de se evitar
briga entre as porcas.

A gestação em baias deve ser feita
com grupos, de no máximo seis porcas, visando com isto diminuir a competição e
brigas entre elas e, inclusive a visualização do retorno ou não ao cio.





GESTAÇÃO E PARTO



Preferencialmente alojar as porcas e leitoas em
boxes nos primeiros 30 dias de gestação. Os deslocamentos são claramente
desaconselhados entre o dia 7 e o dia 18 de gestação. O ambiente deve ser
calmo. Evitar o estresse; Manter as instalações em boas condições de higiene e
limpeza.

Quando alojadas em baias coletivas, a área para
leitoas deve ser de 2 m2
e porcas de 3 m2;
Tanto as porcas do início da gestação (até 4 ou 5 semanas pós-cobertura) como
aquelas do final da gestação (1-2 semanas pré-parto) necessitam especial
atenção quanto à temperatura ambiental.

Temperaturas
elevadas causam efeitos negativos com perdas embrionárias mais evidentes,
especialmente entre os dias 8-16 pós-cobrição; Após a cobrição até cinco dias
de gestação fornecer às fêmeas de 1,8 à 2,0 Kg de ração por dia; Entre o dia 6 e o dia
56 alimentar as porcas em função do seu estado ao desmame; Entre os dias 56 e
85 de gestação, fazer ajuste na quantidade de ração (2 a 2,5 kg/dia/porca) de forma
que a porca esteja em uma boa condição corporal; Dos 86 dias de gestação até
transferência para a maternidade deve ser fornecido até 3 Kg diários de ração; A ração
deve ser fornecida em duas refeições, pela manhã e à tarde.

A oferta de água deve ser à vontade, de boa qualidade
e com temperatura inferior à 20°C
(consumo diário de 18 à 20
litros). Do dia 18 à 24 passar o cachaço em frente às
porcas pela manhã e pela tarde, após os horários de arraçoamento para verificar
retornos de cio; Fazer diagnóstico de gestação entre 30 - 50 dias com a
utilização de ultra-som; Fazer diagnóstico de gestação visual após 90 dias;
Aplicar as vacinas previstas para a fase de gestação; Movimentar as fêmeas no
mínimo quatro vezes por dia (duas por ocasião da alimentação) para estimular o
consumo de água e amicção. Supervisionar e anotar os corrimentos vulvares
durante esse período; Identificar os animais com problema, anotar os sinais de
inquietação e controlar a temperatura corporal, tratando com antitérmicos se
for superior a 39,8°C. Observar e registrar os abortos e retornos tardios;
Fornecer alimentação mais fibrosa na última semana de gestação. Lavar as fêmeas
antes de irem para a maternidade.

Antes de iniciar o trabalho de parto, é necessário
ter à disposição os seguintes equipamentos, materiais e medicamentos:

·
Papel toalha ou panos limpos e desinfetados;

·
Barbante em solução desinfetante à base de iodo (iodo 5% a 7% ou iodo
glicerinado);

·
Frasco de iodo glicerinado para desinfeção do umbigo;

·
Seringa e agulha;

·
Aparelho de desgaste ou alicate para corte de dentes;

·
Tesoura para corte do umbigo;

·
Rolo de esparadrapo largo;

·
Luvas descartáveis;

·
Dispositivo para contenção dos leitões;

·
Medicamentos (ocitocina, antitérmico, tranqüilizante e antibiótico);

·
Balde plástico para lixo (papel toalha e outros);

·
Balde plástico para receber a placenta, os leitões mortos e os
mumificados.

Na medida em que os leitões forem nascendo, adotar
os seguintes procedimentos:

·
Limpar e secar as narinas e a boca dos leitões; massagear os leitões na
região lombar, amarrar o umbigo no comprimento de 4-5 cm, cortar 1 cm abaixo da amarração e
desinfetar com iodo glicerinado;

·



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