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Filme - Constantine
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Neste filme, por um lado temos uma visão muito "blockbuster" de "filme de pipocas embora lá misturar suspense e terror com acção de efeitos visuais e com uma pitada de humor e uma tensão romântica", e por outro lado temos uma base de comics BD para adultos (sim, porque o Hellblazer em que aparece o Constantine é uma BD dirigida para os mais crescidos) complexa nas suas personagens e histórias, com um ambiente dark, sem ser demasiado gótico, e sem ser demasiado "comercial".
"Constantine" é um um filme de contracensos. A começar pelo casting. Se esquecermos que Constantine é loiro até podemos dar uma hipótese ao Keanu Reeves. Contudo ele continua a apresentar-nos um nível de superficialidade na sua interpretação, à qual já deveríamos estar habituados. Talvez seja por isso, que durante o filme não notamos, mas depois ao folhear a BD de origem criamos essa consciência. A personagem de Constantine é mais misteriosa, mais agoniante, mais hipocrata, mais complexo, e mais "vingativo". Constantine não é bom nem mau. Podemos também responsabilizar esta mudança à produção e ao argumento do filme, construido de forma a alcançar um público mais jovem, e com menos contacto com a BD. Contudo, as expectativas para a interpretação de Keanu Reeves continuam a ficar aquem do esperado.
Posto isto, podemos questionar se o filme sofre com isto. Num todo, não. Porém, com um casting mais concistente poderia figurar como um filme de culto na cinematografia com base em BD.
A realização de Constantine é conscistente para criar um universo como o conhecemos, mas repletos de becos escuros onde olhos vermelhos nos olham e atingem. Os efeitos visuais alcançam os seus objectivos, não ficando a dever a nenhum filme contemporâneo, podendo somente desiludir aqueles que gostam de um terror mais psicológicos invés do espectáculo de luz e aventura.
Em termos de história em si, já aqui referi que o filme não representa o total do universo da BD da Vertigo, pois suaviza esse ambiente para alcançar um maior público apresentando a eterna dicotomia: Bem vs Mal, Ceú vs Inferno.
Após isto, chegamos ao melhor do filme: Rachel Weisz. Quando ela está em cena, domina no enquadramento do filme. Apesar de ter uma personagem ligeira que vai ganhando importância à medida que o argumento avança (e mais não digo!), Rachel Weisz consegue dar uma humanidade à personagem que nos capta logo no primeiro plano, e que nos prende, ao contrário do que Keanu Reeves faz. Podemos tentar questionar a sua escolha de filmes nos últimos tempos, para quem quer ser representada como uma grande actriz, mas o que é facto, é que "a menina anda a surpreender muita gente e vai continuar"!



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