Dornier Do 17
(E.R. Hickel)
Bombardeiro médio bimotor Do 17 para quatro tripulantes. Lançado em 1937, o Do 17 foi projetado para serviço expresso de correio aéreo, porém a Lufthansa refutou seu uso devido a fuselagem fina. Assim foi rapidamente reprojetado como bombardeiro e posto em serviço (1939). Era o bombardeiro de maior disponibilidade quando a guerra começou. A versão padrão de bombardeiro foi a Do 17E-2 que equipou 4 Kampfgeschwader e outros mais Kampfgruppen, com participação intensiva na Batalha da França e Batalha da Inglaterra. Era uma aeronave monoplano, bimotor de asa médio-alta, cujos quatro tripulantes iam alojados no cockpit do nariz. Suas vantagens eram a velocidade alta (para um bombardeiro) e a construção robusta, porém não era rápido o suficiente para fugir dos caças, tinha desempenho mediano, pouca potência e fracamente armado. No final de 1940, já obsoleto como bombardeiro, foi redirecionado para outras funções, principalmente reconhecimento e caça noturno. A versão Do 17Z-7 Kauz foi desenvolvida como caça notruno com sistema de detecção infra-vermelho, porém não foi muito bem sucedida. Já a Do 17Z-10 Kauz II, com equipamento de radar, se saiu melhor como caça-noturno. O Do 215 foi uma versão do Do 17Z com motores DB 601. A primeira aeronave construída seria exportada para a Suécia, porém nunca foi entregue. O Do 215 foi usado pela Luftwaffe como bombardeiro noturno, aeronave de reconhecimento e algumas variantes caça notruno. Dois exemplares foram entregues para a URSS em 1940, e, em 1942, quatro foram despachados para a Hungria. O modelo Do 17E-1 tinha dois motores Bramo 323P com 1.100HP de potência cada. A envergadura era de 18,00m e o comprimento de 16,66m. Suportava peso máximo de decolagem de 8.800Kg; atingia a velocidade máxima de 465Km/h, com alcance de 1.800Km e teto de 9.000m. A aeronave estava armada com quatro metralhadoras de 7,9mm (calibre .30) mais dois canhões de 20mm (variantes caça-noturno) e podia carregar até 1.000Kg de explosivos.
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